Camaquã poderá receber até duas vagas no programa Mais Médicos
São cerca de 850 vagas que serão destinados para 451 municípios gaúchos mais carentes na área
O Rio Grande do Sul poderá ser contemplado com cerca de 850 vagas do programa Médicos pelo Brasil. A proposta, lançada nesta quinta-feira (1º) pelo presidente Jair Bolsonaro, substituirá o Mais Médicos — criado pelo governo de Dilma Rousseff em 2013.
Em entrevista a um programa de rádio da capital gaúcha, o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Erno Harzheim, estimou que os novos profissionais devem começar a atuar entre o final de 2020 e o primeiro semestre de 2021.
A região de Camaquã poderá receber pelo menos 7 profissionais, divididos entre as cidades e localidades mais carentes de profissionais.
— O Rio Grande do Sul terá uma quantidade menor do que as atuais 1.318 vagas. As regiões Sul e Sudeste vão perder vagas. Mas essa é a promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro: destinar médicos para os locais mais necessitados — afirma.
De acordo com Harzheim, que foi secretário da Saúde de Porto Alegre do prefeito Nelson Marchezan, a capital gaúcha passará de 122 vagas do Mais Médicos para cerca de 20 a 30 do Médicos pelo Brasil.
— Porto Alegre tem bolsões de pobreza, mas são bem menores do que em cidades do Norte e Nordeste — observa.
Hoje, cerca de 115 profissionais do Mais Médicos atuam nos postos de saúde da Capital. Mas, com o fim dos contratos, as vagas não devem ser repostas, já que o município não se enquadra no perfil do novo programa.