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Camaquã é a cidade com maior número de picadas de animais peçonhentos no RS

Funcionárias do HNSA alertaram para possível falta de soro antiofídico . Apenas o laboratório Butantan está fornecendo os medicamentos para o Estado inteiro.


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/11/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na manhã desta segunda-feira (11), a técnica de segurança no trabalho Silva Dummer e a farmacêutica Marta da Silva, do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), estiveram no programa Bom Dia Camaquã. Elas falaram sobre os cuidados que a população deve ter com animais peçonhentos.

As entrevistadas, comentaram que o projeto de prevenção iniciado em 2016, está sendo retomado pela equipe. Um grupo está indo no interior, nos campos e lavouras, informando os moradores locais sobre os cuidados que devem ser tomados. As escolas do interior também vão passar a serem visitadas.

Elas divulgaram durante a entrevista que Camaquã é o local da região sul, onde acontecem mais registros de incidentes com picadas de serpentes, aranhas e outros animais peçonhentos. Dos casos registrados no município, 98% foram registrados por agricultores.

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Ela informou que o número de registros é alto porque as pessoas não costumam usar os materiais de prevenção necessários. Utilizar os equipamentos individuais,como botas ou calçados fechados com proteção na canela e luvas, já ajudariam a evitar picadas.

As jararacas e as aranhas marrons, são os animais que mais causam acidentes que precisam da ação do hospital. É importante salientar, que todos os casos de picada devem ser devidamente tratados, pois podem causar sérios danos à saúde.

O Hospital disponibiliza o soro antiofídico ou antibotrópico para as picadas de serpentes, e o soro antiaracnídeo para as picadas de aranha. Esse soro não pode ser adquirido através de compra, ele vem apenas através de doação do governo. 

A Segunda Coordenadoria Regional faz o repasse do soro de acordo com as notificações do Hospital. Atualmente, só existe um laboratório em funcionamento, o Butantan, que fornece o medicamento para todo o país.

Elas explicaram que o processo de produção do soro já era lento, e com apenas um laboratório para atender a demanda do país, pode ser que venha faltar a medicação. Elas informaram ainda que demora em torno de 40 dias para que o soro fique pronto. 

O número de medicamentos utilizado nos tratamentos varia de acordo com a reação do organismo de cada paciente. Uma pessoa pode precisar de 3 a 4 ampolas e outra pode necessitar de 12 a 24. 

Confira os números registrados pelo HNSA:

Em 2016, foram 36 casos de picadas de serpentes, onde foram necessárias 224 ampolas do soro antiofídico para o tratamento. Apenas um caso de picada de aranha, que precisou de cinco ampolas. 

Em 2017, foram 19 acidentes com cobra, e 83 ampolas usadas para a cura. Com aranhas foram três casos, onde foram utilizadas 15 ampolas. 

E do início de 2019 até o momento, foram 25 acidentes com serpentes e 120 ampolas foram utilizadas. E com aranhas foram dois casos, 10 ampolas. 

 

Atenção

As pessoas que sofrerem alguma picada, devem lavar com água e sabão e procurar atendimento médico. Se for possível, é recomendado levar o animal até o local de atendimento, para que os médicos saibam se realmente o animal é peçonhento ou não. 

Quando o paciente chega no hospital com uma picada, ele precisa ser medicado com antialérgicos e corticóides, antes de tomar injeção com o antídoto. Após ser medicado, ainda tem um período em que o paciente fica em observação.

As entrevistadas destacaram ainda que o soro pode ter efeitos colaterais. De acordo com elas, o soro pode causar um choque anafilático no paciente. Então, todo o cuidado deve ser tomado, pois mesmo que o hospital disponha do medicamento, as reações que o organismo pode ter são preocupantes.

 Confira a entrevista completa a partir de 26min de transmissão:


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