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Anticoncepcional masculino pode ser lançado em 2017

Os testes com o medicamento foram cancelados provisoriamente devido aos efeitos colaterais


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 17/11/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Durante muitos anos, a responsabilidade da contracepção esteve sobre as mulheres, mais precisamente, depois do surgimento da pílula anticoncepcional. Mas pesquisadores têm trabalhado para mudar essa realidade, trata-se da criação do método anticoncepcional masculino.

Em 2013, pesquisadores da Universidade de Melbourne, Austrália, desenvolveram uma pílula anticoncepcional para homens capaz de bloquear o transporte de espermatozóides, sem trazer prejuízos à saúde e fertilidade masculina. Este estudo foi um passo de progresso para a criação do medicamento que pode chegar ao mercado em 2017.

Um estudo de controle de natalidade para homens foi divulgado pelo Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, trata-se de uma injeção contraceptiva para a prevenção da gravidez. 

A pesquisa aponta que este medicamento que tem sido desenvolvido para os homens ainda apresenta diversos efeitos colaterais, o que inclui alterações no humor, acne, disfunção erétil, mas ainda assim, houve resposta positiva de 96%entre os homens que participaram do estudo.

Nessas injeções há a presença de hormônios como progestogênio e testosterona, que ajudam a reduzir a concentração de espermatozóides, o que atua na prevenção da gravidez.

Como o estudo foi realizado?

Foram selecionados para a pesquisa 320 homens saudáveis com idade entre 18 e 45 anos de idade com parceiras com idade entre 18 e 38 anos de idade, os casais não tinham quaisquer problemas de fertilidade. Depois de 24 semanas de injeção, 96% dentre esses homens já apresentavam concentrações espermáticas bem menores. 

Em 56 semanas de pesquisa, houve a ocorrência de 4 casos de gravidez, e os pesquisadores também constataram que a diminuição da criação de esperma é reversível, ou seja, ao suspender o uso da medicação, a produção espermática volta ao normal e o casal pode tentar uma gravidez normalmente.

Do número de homens participantes, 75% se mostrou favorável à utilização do método, mas por conta da grande incidência de efeitos colaterais, os pesquisadores decidiram interromper as experimentações com mais pacientes.

Mas e quanto aos efeitos colaterais dos anticoncepcionais femininos?

Na década de 1960 surgia nos Estados Unidos, o contraceptivo oral Enovid-10, e dentre os efeitos colaterais os mais proeminentes eram a sensação de mal-estar e o ganho de peso. Mas não houve pausa para mais testes. Anos mais tarde, foram criadas pílulas com dosagem hormonal menor e que consequentemente provocavam menos efeitos colaterais. 

De acordo com Elisabeth Lloyd, professora da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, entre 20% e 30% das mulheres que tomam anticoncepcionais há a ocorrência de depressão, que para tratar o problema precisam tomar medicação específica. Apenas 3% dos homens participantes da pesquisa do anticoncepcional masculino relataram a ocorrência de depressão e ainda assim, a pesquisa foi interrompida, o que chocou a professora e pesquisadora.

O anticoncepcional injetável feminino, injeção trimestral, libera pequenas quantias hormonais ao dia no corpo feminino, que impedem a gravidez indesejada, mas muitas mulheres reclamam do sangramento de escape, resultado da baixa concentração do hormônio progesterona e aumento da concentração de estrogênio. 

Segundo uma avaliação do Trocando Fraldas, dentre os efeitos colaterais devido à utilização dos anticoncepcionais femininos injetáveis, está o inchaço que gera uma impressão de ganho de peso. Após o parto, injeções anticoncepcionais de progesterona são utilizadas, mas junto a esse método podem surgir efeitos colaterais como sintomas de gravidez, já que a progesterona é um hormônio presente na gestação.

Questões além da ciência

Embora o método contraceptivo masculino esteja em fase de testes, questões sociais e culturais também são levadas em conta. Será que na mente dos homens, mesmo na era tecnológica e pós-moderna, o uso de contraceptivos masculinos pode ser considerado um avanço? Será que na mente masculina, pelo fato de a mulher ter o corpo apto a conceber, deverá continuar com a maior fatia de responsabilidade pelos métodos contraceptivos?


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