Alunos da UNIASSELVI realizam trote solidário e doam sangue para o Hospital de Camaquã
Calouros do curso de biomedicina foram desafiados pelos seus veteranos, que também decidiram doar
Boas notícias como essa deveriam ser mais frequentes. Na tarde desta quinta-feira (20), os alunos da UNIASSELVI iniciaram uma campanha de boas ações após a ideia de um trote alternativo.
O trote solidário do curso de biomedicina resolveu ajudar o Banco de Sangue do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã. Os veteranos desafiaram os calouros a doarem sangue e de quebra, resolveram doar também.
Segundo uma das alunas, a campanha que teve início hoje deve terá pelo menos 45 doadores. E isso acontece em um ótimo momento, já que o HNSA precisa de doações de cinco diferentes tipos sanguíneos que estão com baixo estoque.
Ao longo das próximas semanas, os veteranos e calouros seguirão fazendo as doações e você também pode participar! Confira o estado atual do estoque de sangue disponível:
Horário de funcionamento banco de sangue HNSA*:
– Segunda a sábado 08:00 às 12:00
– Segunda 13:00 às 16:00
– Terça a sexta-feira 13:00 às 18:00
* Exceto domingos e feriados
De acordo com o Hemocentro, a recomendação é de que homens façam a doação com intervalos de dois meses e mulheres, com intervalo de três meses entre as doações.
Leia também: Hospital de Camaquã esclarece mitos e verdades sobre o vírus do HIV
Para doar sangue é necessário:
– Estar em boas condições de saúde;
– Pesar no mínimo 50kg e medir no mínimo 1,50m;
– Estar bem alimentado, 2 horas após o café ou 3 horas após o almoço;
– Ter entre 16 e 69 anos;
– Não fumar 2 horas antes da doação.
De acordo com uma pesquisa feita em 2017 pelo Eu Dou Sangue em parceria com o Instituto Datafolha, cerca de 92% dos brasileiros disseram não ter doado sangue entre junho de 2016 e junho de 2017. De acordo com o levantamento, além do recesso e do clima mais frio, feriados e dias chuvosos também impactam negativamente os hemocentros, que costumam registrar queda de 30% em seus estoques no período.
Os dados também mostraram que 39% dos brasileiros admitem não saber qual é seu tipo de sangue. O estudo, que ouviu 2.771 entrevistados em todo o país, mostrou que o desconhecimento é maior entre os homens (44%) do que entre as mulheres (35%). Assim como a maioria dos jovens (52%), na faixa dos 16 aos 24 anos, também desconhecem esse aspecto de seu próprio corpo.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada país tenha, entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue frequente. No Brasil, o índice fica em 1,8%, enquanto em alguns países da Europa, cerca de 7%.