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São Lourenço do Sul adere à Campanha Cidades Resilientes da ONU

Ao todo, são 375 municípios brasileiros que aderiram à Campanha


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 09/07/2015
 Tempo de leitura estimado: 00:00

São Lourenço do Sul integra desde a quarta-feira (08) a lista de 375 municípios brasileiros que aderiram à Campanha Cidades Resilientes, da Organização das Nações Unidas (ONU). O prefeito Daniel Raupp assinou o certificado de adesão durante o seminário regional, evento realizado no Clube Comercial, na presença do assessor de Programas Sênior do Centro de Excelência para Redução dos Riscos de Desastres do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (CERRD/UNISDR), David Stevens.

O seminário possibilitou um debate sobre a gestão de riscos de desastres e os caminhos para a resiliência, atraindo autoridades, agentes de defesa civil, acadêmicos e a comunidade em geral. Cerca de 200 pessoas acompanharam um ciclo de palestras e puderam ampliar seus conhecimentos sobre o tema, trocar experiências e esclarecer dúvidas.

O evento teve início com a abertura oficial, com a presença das autoridades. Na ocasião, o prefeito Daniel Raupp relembrou as ações desenvolvidas pela Administração Municipal, destacando o principal desafio das gestões atuais: articular redes de conscientização e introduzir a importância da defesa civil no dia a dia da comunidade. Raupp celebrou o momento de discussão possibilitado pelo seminário, assim como os avanços do município na área da prevenção de riscos de desastres e em ações de resposta.

Após a abertura, o diretor do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED/RS), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o professor Ph. D. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho apresentou a importância da integração de políticas públicas na gestão de risco. Ele afirma que entender as vulnerabilidades e suscetibilidades de cada município é um passo fundamental para reduzir riscos. Entre os principais desafios a serem enfrentados pelos gestores, ele destaca três aspectos fundamentais: uma cidade deve ser segura, saudável e sustentável.

Filho explica que a enxurrada que atingiu São Lourenço do Sul em março de 2011 foi um evento extremo e uma exceção, além de salientar a diferença entre o evento ocorrido no município – uma enxurrada, brusca, alto índice pluviométrico em curto período de tempo – e as inundações – alagamentos em menor proporção que ocorrem gradativamente.

Em seguida, a arquiteta, Eloisa Giazzon, e a geógrafa, Heloise Canal, pesquisadoras do Grupo de Gestão de Riscos e Desastres (GRID/UFRGS), apresentaram o mapeamento de vulnerabilidades realizado em São Lourenço do Sul nos últimos dois anos. O estudo, que integra o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, é resultado de amplas pesquisas realizadas junto ao setor público, privado e pesquisas de campo com a comunidade local.

A geógrafa Heloise Canal destacou que após a enxurrada, São Lourenço do Sul se recuperou – tanto em reconstrução como ações de prevenção – e também investiu em capacidade de resposta e planejamento.

São Lourenço do Sul faz parte de 31,03% dos municípios da Região Sul que contam com Plano de Contingência. Segundo dados apresentados pelo professor doutor do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Maurizio Silveira Quadro, um em cada 10 municípios conta com o plano finalizado. Quadro apresentou dados relativos a defesa civil na Região Sul e apresentou duas propostas de medidas estruturais para contenção de cheias no município.

Desde 2013, um grupo de profissionais da UFPEL orienta profissionais de Defesa Civil através de conscientização e capacitação, além de manter um banco de dados indicando problemas e soluções na área para 22 municípios da região. Destes municípios, 64,7% possuem órgãos de Defesa Civil, 17% têm mapeadas as áreas de risco, 23,5% têm mecanismos de prevenção, 41% têm mecanismos de resposta e 29,4% não estão preparados. Entre os problemas apontados pelos municípios, destacam-se a falta de integração, capacitação, logística e estrutura. Como medidas para contenção de cheias em São Lourenço do Sul, Quadro afirmou que estão sendo desenvolvidos pela UFPEL estudos para duas possibilidades: um canal extravasor e uma bacia de retenção.

O secretário especial de Gabinete, Amilton Neuzling, o secretário municipal do Desenvolvimento Social e Habitação, Rodrigo Seefeldt, ex-coordenadores de Defesa Civil, e o coordenador municipal de Defesa Civil, Ilton Kuhn, apresentaram as ações da Prefeitura durante e após a enxurrada – a curto, médio e longo prazo – além do desenvolvimento da prevenção e gestão de risco em São Lourenço do Sul e um planejamento para 2015/2016.

O assessor de Programas Sênior do Centro de Excelência para Redução dos Riscos de Desastres (CERRD/UNISDR), David Stevens, apresentou a atuação do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres e os avanços do Brasil na área. Ele afirma que o país evoluiu muito em políticas públicas e tem conferido maior importância ao tema. Stevens apresentou a Campanha Cidades Resilientes e destacou a importância do gesto da Administração Municipal de aderir a ação. “Cada US$1 investido em redução de risco e prevenção significa US$7 economizados futuramente. Aderindo à campanha, São Lourenço do Sul terá a oportunidade de compartilhar suas experiências com o mundo inteiro, em uma iniciativa global com mais de 2,6 mil cidades participantes, construindo resiliência e formando uma rede de auxílio e trabalho conjunto com os municípios da região” – afirma.

Após a assinatura do termo de adesão à campanha, representantes da Defesa Civil da região solicitaram ao prefeito Daniel Raupp, vice-presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), a criação de um fórum regional de Defesa Civil junto à entidade. Todo o material apresentado durante o seminário será encaminhado via ofício à Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional.


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