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Moradores da Bandeirinha participam de protesto por estrada na divisa com Cerro Grande do Sul

Com caminhões, tratores e carros, moradores mantiveram o local bloqueado para o trânsito por mais de uma hora


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 16/04/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Moradores da região de Pessegueiros e Bandeirinha, na divisa de Cerro Grande do Sul com Camaquã fizeram um protesto pacífico no início da tarde de sexta-feira (15) para chamar a atenção das autoridades competentes para o problema que estão enfrentando pela má conservação do trecho da estrada exatamente na divisa.

O trecho possui duas pontes de madeira sobre o arroio Velhaco e uma grande extensão de aterro para levantar o nível da estrada em relação ao arroio. Acontece que o aterro baixou e com o período chuvoso frequentemente a água do arroio sobe e passa por cima da estrada prejudicando ainda mais as condições de trafegabilidade, tornando o local intransitável em algumas ocasiões.

Com caminhões, tratores e carros, cerca de 20 moradores mantiveram o local bloqueado para o trânsito por mais de uma hora.

De acordo com moradores muitas vezes é preciso fazer um desvio que aumenta o trajeto em cerca de 30 quilômetros, passando pelo cerro do Formoso, para acessar o outro lado da divisa. Para Rodrigo Konig, um dos integrantes do protesto a situação já rendeu dor de cabeça, pois sua esposa passa diariamente pelo local para chegar ao trabalho e muitas vezes precisou usar o desvio ou fazer a travessia de caminhão. “Teve vez que nem de trator arriscamos passar e tivemos que voltar e fazer o desvio. Isso causa transtorno no trabalho e prejuízo no bolso”, exclamou.

Os moradores disseram que por inúmeras vezes já fizeram pequenos reparos emergenciais colocando saibro e espalhando com tratores para poder passar com cargas pelo local, mas dizem que essas medidas paliativas não estão mais solucionando o problema e que a travessia está ficando cada vez mais perigosa para caminhões com cargas.

“A estrada está muito estreita, cheia de buracos tem uma curva e as pontes. Fica muito perigoso. Qualquer descuido pode tombar um caminhão. Aí imagina só o prejuízo, senão houver coisa pior”, explicou Alison Knut, que afirma que já levou um susto quando o caminhão que dirigia escorregou para a sarjeta.

Outros empresários do ramo de transportes também chamaram a atenção para o fato dos trilhos de uma das pontes estarem estreitos e que isso causa avaria nos pneus e aumenta o risco. Também destacaram o volume de cargas que passam pela divisa. “Só aqui estamos em três transportadores que usamos este acesso e movimentamos em média 10 mil toneladas em carga por ano entre casca de acácia, lenha, insumos agrícolas, madeira e fumo. Embora moramos no município de Camaquã, cerca de 90% dos produtos que transportamos sai com nota de Cerro Grande do Sul, de onde são nossos clientes, portanto onde fica a arrecadação tributária, por isso achamos justos fazer essa reivindicação a prefeitura deste município”, explicou Ilson Rogério Ludtke.

Laurindo Teixeira, que mora bem próximo ao local, disse que já fez o pedido de melhorias na via por várias vezes na secretaria de obras do município, mas que a solução tem ficado só nas promessas. Ele, que já foi secretário de obras em outra época, garante que o último aterro que foi feito no local já passa de 14 anos. “Que eu me lembre foi em 2002 a última vez que esse trecho foi aterrado, de lá pra cá somente as pontes foram reformadas e pequenos reparos na estrada”, afirmou.

O prefeito de Cerro Grande do Sul, Sergio da Costa, enviou o secretário de obras Irio Tech até o local para avaliar a situação, porém quando o mesmo chegou ao local a mobilização já havia se dispersado, restando apenas alguns moradores.
Tech garante que o trabalho de recuperação do trecho está incluso no planejamento de obras municipais, mas explicou que a demanda está muito grande em todo o município devido ao grande volume de chuvas que vem ocorrendo nos últimos meses e que com a estrutura disponível na secretaria fica difícil atender a tudo, mas garantiu que vai desprender atenção especial a solicitação dos moradores e providenciar os reparos em seguida.

O prefeito Sergio da Costa também concordou que os moradores têm razão em suas reivindicações, mas endossou as palavras do secretário reafirmando o grande volume de trabalho acumulado devido às chuvas.

“Na medida do possível vamos na próxima semana deslocar as máquinas até o trecho para fazermos um trabalho de recuperação. Entendemos os apelos dos moradores e estamos fazendo o possível para atender a todos, sempre priorizando os locais de maior urgência, visto que temos uma malha viária muito extensa e a chuva não tem nos dado trégua”, explicou.


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