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Moradores bloquearam a RSC 471 em Encruzilhado do Sul por mais segurança

Manifestação foi motivada pela morte de um adolescente


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 02/06/2015
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um protesto iniciado às 9h desta segunda-feira (01) com a participação de aproximadamente 150 pessoas bloqueou a passagem de veículos na RSC 471, no trecho em frente ao acesso da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) São Luiz, em Encruzilhada do Sul. A manifestação ocorreu em consequência da morte no dia 22 de maio de mais um adolescente morador do Assentamento Segredo Farroupilha existente nas margens da rodovia. A via, de acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar, foi liberada por volta das 18h45min. 

A mobilização teve por objetivo cobrar o atendimento do pedido de uma década pela sinalização adequada e instalação de tachões que obriguem a redução de velocidade no trajeto. Membro da organização, Volnei Scherer estima que o bloqueio gerou três quilômetros de congestionamento em direção a Encruzilhada do Sul e cerca de 1,5 quilômetro em direção a Canguçu ao longo do dia.

A morte de Willian Nestor da Silva Ferreira, de 15 anos, atropelado por um veículo na estrada na noite do dia 22 de maio, foi a terceira registrada entre os membros das comunidades que vivem no local. Entre os problemas mais graves da rodovia está a precária sinalização horizontal e vertical, inexistentes em alguns pontos. Além disso, nenhuma placa indica a existência da escola ou orienta os motoristas a reduzirem a velocidade.

A morte precoce de outro membro do assentamento também foi lembrada durante o protesto. Em outubro de 2011, Jean José Teixeira, de 13 anos, foi atingido por uma Saveiro quando cruzou a frente do veículo de bicicleta. Na época, o grupo de moradores do assentamento também bloqueou a rodovia em forma de protesto. Dias depois, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), responsável pela manutenção da rodovia, solicitou à Prefeitura de Encruzilhada do Sul que realizasse um levantamento topográfico ao longo de um trecho de seis quilômetros para a elaboração do plano das obras de construção de duas estradas variantes ao lado da pista de asfalto.

A manifestação desta segunda-feira foi a quarta realizada pelos integrantes dos assentamentos de Encruzilhada do Sul com pedidos de melhorias que garantam a segurança de motoristas e pedestres no trecho. A concentração dos moradores iniciou com um culto ecumênico com a participação dos alunos da Emef. Com faixas e cartazes, os estudantes e membros das famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lembraram a morte dos meninos e pediram mais atenção à vida humana.

Enquanto membros dos assentamentos localizados às margens da RSC 471 bloqueavam o trânsito na rodovia, outro grupo se reuniu com representantes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), em Porto Alegre, no início da tarde, para cobrar ações concretas pela segurança na rodovia. Volnei Scherer informou que representantes da 3ª Superintendência Regional da autarquia, com sede em Santa Cruz do Sul, estiveram no local no final da tarde para fazer a demarcação para a colocação dos tachões. A previsão é de que a obra seja executada em 15 dias, conforme acordado na reunião.

No encontro de ontem também ficou acordado que haverá uma reunião entre Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Daer e Prefeitura em Encruzilhada do Sul para estudar a viabilidade da construção de estradas variantes para o tráfego agrícola e escolar. O Daer não se manifestou sobre o andamento do projeto de construção das estradas variantes. Os moradores da área não descartam novas mobilizações se as reivindicações não forem atendidas dentro dos prazos estipulados.


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