Futura clínica de tratamento de animais em São Lourenço do Sul, recebe vistoria
Associação Lourenciana de Proteção aos Animais realizará castração de cães e gatos do município
A presidente da Associação Lourenciana de Proteção aos Animais (ALPA), Elizabeth Maria Elck Duarte, acompanhada pela secretária municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Andrea Citrini, e pela secretária da ALPA, Eva Ollerman, esteve vistoriando na tarde de sexta-feira (14) o prédio onde será instalada uma clínica para tratamento, castração e guarda provisória de animais enquanto estiverem internados. A Prefeitura firmou um convênio com a organização em setembro de 2013, conjugando esforços para controlar a população canina e de gatos no município.
Atendendo ao disposto no convênio, o município investiu R$ 69.260,00 (sessenta e nove mil duzentos e sessenta reais) na reforma e adaptação do prédio situado na RS 265, onde funcionava a Associação dos Servidores da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Assema/RS). A reforma do prédio teve início em janeiro de 2014, pela empresa Cemtec Comércio e Construções Ltda, e deve ser concluída até o final de abril. A obra compreende cercamento e limpeza do terreno, reforma no telhado, piso, esquadrias, pintura, divisórias, instalações sanitárias e elétricas e forro.
O prédio será utilizado pela ALPA, que executará os procedimentos médico-veterinários através de profissionais legalmente habilitados. A Prefeitura, também irá repassar à ALPA, através da Secretaria Municipal do Planejamento e Meio Ambiente (Seplama) o valor de R$ 2,8 mil mensais para a realização dos procedimentos. A ALPA já vem realizando campanhas para a aquisição de equipamentos para a clínica.
A parceria com o município também prevê a promoção de ações educativas de posse responsável e campanhas de adoção.
Entenda como a ação irá reduzir a população canina
O convênio entre a Prefeitura e a ALPA prevê a castração de pelo menos sete fêmeas e cinco machos por mês. Uma fêmea de cachorro tem até três cios por ano e em média quatro filhotes por cio, o que compreende uma média de doze filhotes por ano a cada fêmea não castrada.
Com a castração de sete fêmeas por mês seria evitado que cada uma destas fêmeas tivesse uma média de doze filhotes por ano. Considerando que sejam castradas sete fêmeas por mês, em um ano seriam castradas 84 fêmeas. Considerando que cada uma destas fêmeas poderia ter 12 filhotes por ano, seriam 1008 filhotes por ano evitados.
A Administração Municipal defende a posição de que o canil não é a alternativa ideal, pois incentiva a as pessoas a soltarem mais cães nas ruas e não se responsabilizarem. Enquanto isso, é possível constatar através dos números que a castração se torna uma medida eficiente no controle da população de cães e gatos.
