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Emater realiza pesquisa com quilombolas em São Lourenço do Sul

Essas reuniões têm por objetivo a aplicação de um questionário sobre a situação social, econômica e produtiva das famílias quilombolas


Por Eduardo Costa Publicado 15/04/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Emater realiza pesquisa com quilombolas em São Lourenço do Sul
Emater realiza pesquisa com quilombolas em São Lourenço do Sul

Emater realiza pesquisa com quilombolas em São Lourenço do Sul. O levantamento de dados começou nesta semana, pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de São Lourenço do Sul, que realizou uma rodada de reuniões nas comunidades remanescentes de quilombolas, junto à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). O município tem cinco comunidades quilombolas registradas e certificadas na Fundação Palmares: Torrão, Monjolo, Coxilha Negra, Picada e Rincão das Almas, todas localizadas em diferentes localidades do interior do município. As informações são do site da Emater RS.

Essas reuniões têm por objetivo a aplicação de um questionário sobre a situação social, econômica e produtiva das famílias quilombolas. Com esse trabalho, a Emater/RS-Ascar e a Seapdr pretendem obter um estudo elaborado das comunidades e criar uma base de dados com as informações precisas, para valorização e identificação de bens culturais e para subsidiar a formulação de políticas públicas.

Emater realiza pesquisa com quilombolas. Quem são os quilombolas?

A palavra quilombo origina-se do termo kilombo, presente no idioma dos povos Bantu, originários de Angola, e significa local de pouso ou acampamento. Os povos da África Ocidental eram, antes da chegada dos colonizadores europeus, essencialmente nômades, e os locais de acampamento eram utilizados para repouso em longas viagens. No Brasil Colonial, a palavra foi adaptada para designar o local de refúgio dos escravos fugitivos. Quilombola é a pessoa que habita o quilombo.

Os povos quilombolas não se agrupam em uma região específica ou vieram de um lugar específico. A origem em comum dos remanescentes de quilombos é a ancestralidade africana de negros escravizados que fugiram da crueldade da escravidão e refugiaram-se nas matas. Com o passar do tempo, vários desses fugitivos aglomeravam-se em determinados locais, formando tribos. Mais adiante, brancos, índios e mestiços também passaram a habitar os quilombos, somando, porém, menor número da população.

Ao longo da história brasileira, vários quilombos foram registrados, alguns com grande número de habitantes. O Quilombo dos Palmares, por exemplo, que na verdade era formado por um conjunto de 10 quilombos próximos, chegou a ter uma população estimada em 20 mil habitantes no século XVII.

Ainda hoje existem comunidades quilombolas que resistem à urbanização e tentam manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vivendo, porém, muitas vezes em condições precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil integração à vida urbana e não tribal.

Há uma dificuldade, por exemplo, de acesso à saúde e à educação. Devido a isso, desde o início dos anos 2000, há uma tentativa governamental de demarcar as terras quilombolas para que elas não sejam tomadas por fazendeiros, madeireiros e grileiros e para que haja maior garantia de sobrevivência das comunidades que vivem nelas.

A extinta Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), criada em 2003 e extinta em 2015, acompanhava e rastreava as comunidades quilombolas. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), pelo Decreto n. 4.887 de 2003, é o órgão federal responsável pela demarcação e titulação das terras quilombolas no país.

Além dessas entidades, a Fundação Cultural Palmares, um órgão público vinculado ao extinto Ministério da Cultura (incorporado ao Ministério da Cidadania), é responsável pela manutenção e preservação do patrimônio cultural quilombola.


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