Profissão raiz: “Eu tenho 30 segundos para oferecer o produto e fechar o negócio”, afirma vendedor
Rodrigo da Silva trabalha vendendo balas na sinaleira do cruzamento da Olavo Moraes com a Manoel da silva Pacheco, em Camaquã; conheça essa história
O Profissão Raiz dessa semana conta a história de um vendedor de balas que fica na sinaleira do cruzamento da avenida Olavo Moraes com a Manoel da silva Pacheco, no Centro de Camaquã. Rodrigo da Silva tem 35 anos, é casado e tem um filho de dois anos de idade.
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O trabalhador mora na estrada do banhado do Colégio e se desloca diariamente para vender balas de goma no mesmo local. Ele contou que começou a trabalhar com a venda dos doces depois que ficou desempregado devido a pandemia de Covid-19.
“Eu achei essa solução”, comentou sobre o trabalho. Rodrigo falou que já tem muitas amizades “construídas na sinaleira” e conseguiu fidelizar alguns clientes, que sempre que passam por ali compram as balinhas.
“Eu tenho 30 segundos para oferecer o produto e fechar o negócio”, afirmou o vendedor que precisa “correr” entre os veículos para fazer a venda das gomas. “A vida do vendedor é assim, se tu acreditar que vai dar certo, tu vai conseguir”, comentou.
A simpatia de Rodrigo o ajuda a conquistar as pessoas que passam pela sinaleira do Centro Administrativo. A simplicidade e simpatia do vendedor já foi recompensada algumas vezes.
Além de fazer amigos na sinaleira, ele conquistou um antigo chefe, que o presenteou com R$ 4 mil para efetuar a compra da casa dele. E o motivo? Rodrigo sempre desempenhou suas tarefas muito bem e com aquela alegria contagiante.
Mesmo se deparando com alguns nãos ao decorrer do dia, o homem não deixa de acreditar que as coisas vão melhorar e não se deixa abater. Ele espanta qualquer sentimento negativo com um sorriso, que hoje não pode ser visto, mas é percebido através dos olhos de Rodrigo.
O vendedor está sempre no cruzamento da Olavo Moraes com a Manoel da silva Pacheco. Mas para quem ainda não o conhece, pode observar pela “marca registrada” dele: a tatuagem de malha.
O vendedor tem diversos modelos de “mangas tatuadas” e conforme o dia, escolhe uma e vai à luta. A escolha do adereço foi uma forma de se diferenciar ao começar os trabalhos na sinaleira.