Vereador de Camaquã critica colegas por Moção de Repúdio ao aumento de ICMS
Segundo Vinícios Araújo, uma moção de repúdio em véspera de votação não chegaria a tempo até o Governo do Estado e Assembleia Legislativa; Na mesma noite da sessão, o governador anunciou retirar o projeto de votação
O vereador Vinícios Araújo (MDB) participou do Bom Dia Camaquã desta terça-feira (19), onde falou sobre a votação de uma Moção de Repúdio contra a proposta do Governo do Estado em aumentar o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços), na última sessão na Câmara de Vereadores, dentre outros assuntos.
Em sua fala, o vereador criticou os colegas pela Moção de Repúdio sobre o aumento de ICMS que, segundo o mesmo, ainda que fosse aprovada não chegaria a tempo nos gabinetes de deputados e no governo, pois sairia nesta terça da Câmara de Vereadores e o projeto seria votado no mesmo dia na Assembleia Legislativa do estado.
Vinícios ainda afirma que mesmo que a Moção chegasse não iria impactar em nada. Ele ressalta que para que o documento impactasse algo, deveria ter sido proposto antes para chegar a tempo.
O parlamentar ressaltou que a atual gestão do estado sustenta o Hospital Nossa Senhora Aparecida, através do contrato convênio com o governo do Estado, bem como, segundo o mesmo, sustenta também a Brigada Militar e a Polícia Civil de Camaquã e região.
A Moção nº 119/2023 foi proposta pelos vereadores Vítor Azambuja e Ronaldinho Renocar, ambos do Progressistas. Seis vereadores votaram a favor, sete contra e um não esteve presente na votação. Com isso, a moção foi rejeitada. No mesmo dia da sessão, o governador anunciou desistência do projeto de aumento da alíquota do ICMS.
Segundo Vinícios, os colegas que foram a favor da moção agiram por “politicagem” e “para aparecer para as pessoas”.
Projeto de aumento de alíquota de ICMS é retirado
O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou, na noite desta segunda-feira (18), a retirada do projeto que previa o aumento da alíquota geral do ICMS de 17% para 19,5%, em 2024. Nesta terça-feira (19), o projeto seria votado na Assembleia Legislativa (AL), mas apresentava resistência por parte de deputados.
Em vídeo divulgado à imprensa, o governador informou que reconhecia a falta de apoio ao projeto e que dará início à implementação do chamado plano B, com decretos que cortam incentivos fiscais.
- Confira a entrevista completa:
