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Um terço dos prefeitos gaúchos desiste de disputar a reeleição


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 24/04/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um estudo realizado pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) demonstra que pelo menos um terço dos prefeitos do Rio Grande do Sul desistiu de tentar a reeleição em 2016. O questionário enviado pela entidade obteve 247 respostas. Desse total, 152 prefeitos estão aptos a buscar um segundo mandato. No entanto, 51 (33,5%) decidiram não participar do pleito em outubro deste ano. Destacam-se entre as justificativas apresentadas o desencanto com a política e crise financeira.

A pesquisa aponta que existem ao menos 24 municípios em que prefeito e vice optaram por não entrar na disputa eleitoral. “Ver prefeitos se afastarem da gestão pública é algo que nos preocupa. O fenômeno, no entanto, é compreensível. A falta de recursos dificulta a administração dos municípios. Da mesma forma, o descrédito da atividade política faz com que muitos gestores avaliem se vale a pena seguir na luta”, explica o vice-presidente da Famurs, Ederildo Paparico Bacchi.

Em 2015, como consequência da queda na arrecadação do Estado e da União, os municípios gaúchos deixaram de receber R$ 956 milhões. O prefeito de Dom Pedro de Alcântara, Marcio Biasi, desistiu de tentar a reeleição após penar com a falta de recursos. Ele cogita até abandonar a vida pública. “A frustração é total. Diminuiu a arrecadação. Por outro lado, aumentaram os encargos que o município recebeu da União e do Estado”, reclama. O Piratini deve R$ 640 mil para a cidade de 2.600 habitantes. No esforço para terminar 2016 com as contas em dia, a prefeitura demitiu quatro secretários municipais neste mês. Biasi passou pelo comando do município do Litoral Norte entre 2005 e 2008. Avalia que naquela época “o fluxo de caixa era mais favorável”.

A escassez de recursos para gerir o município também pesou na definição do prefeito de Restinga Sêca, Mauro Schunke, que se retirou da disputa eleitoral deste ano. “A despesa pública é maior do que o recurso que a prefeitura recebe do Estado e da União. Não há mais como administrar o município. Só louco para querer ser prefeito”, lamenta.

Desilusão com a política 

Também tem prefeito que abdicou da possibilidade de tentar a reeleição na região das Missões. “A desilusão com a política brasileira foi a principal razão da minha desistência em disputar a prefeitura”, desabafa o prefeito de Mato Queimado, Nelson Hentz, que avalia a possibilidade de abandonar a vida pública.

O prefeito de Pejuçara, Eduardo Buzzatti, desistiu de participar do pleito por questões econômicas. Ele lamenta que o gestor municipal não consiga fazer muito mais do que administrar a folha de pagamento. “A dificuldade financeira é o principal motivo da minha desistência. Essa crise está dificultando a vida dos prefeitos”, pondera. O atraso nos repasses agrava a situação das finanças do município do Planalto Médio, que tem R$ 398 mil a receber do Estado só na área da saúde. Buzzatti também aponta as razões políticas que o fizeram se retirar da disputa. “Antigamente a gente fazia política no fio de bigode. Hoje, a necessidade de se coligar com diversos partidos dificulta a gestão pública. A atividade política perdeu a inocência”, reflete.


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