Subcomissão da Assembleia Legislativa debate estradas rurais em Camaquã
Na próxima quinta-feira (24), às 18h30, será realizada a segunda audiência pública microrregional, no Salão da Comunidade Agrícola Feliz Santa Auta
A Subcomissão das Estradas Rurais da Assembleia Legislativa está realizando reuniões de trabalho para estruturar informações técnicas inexistentes no estado sobre a importância das estradas rurais para municípios e para o conjunto do RS. Na próxima quinta-feira (24), às 18h30, será realizada a segunda audiência pública microrregional, no Salão da Comunidade Agrícola Feliz Santa Auta, em Camaquã, abrangendo também os municípios de Cristal, Chuvisca, Amaral Ferrador, Dom Feliciano, Cerro Grande do Sul, Arambaré, Tapes. A primeira audiência foi em Mostardas, no dia 10 de agosto. O objetivo é tomar conhecimento da situação das vias a fim de elaborar um diagnóstico e propor encaminhamentos.
A Subcomissão foi proposta pelo deputado estadual Zé Nunes (PT) e aprovada pela Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa em maio deste ano. Terá prazo de 90 dias para debater, analisar e propor medidas referentes a esta problemática relevante para o desenvolvimento econômico e social dos municípios gaúchos. Ao longo deste período, serão realizadas reuniões técnicas, audiências públicas, escutas, diálogos com entidades, buscando a estruturação de propostas de uma agenda de futuro para ser tratada entre municípios, consórcios intermunicipais, regiões, governos estadual e federal e até mesmo parcerias internacionais, buscando a superação deste gargalo da atividade produtiva gaúcha.
“No atual momento de diminuição das funções públicas do Estado e de adesão do governo brasileiro à agenda de ajuste fiscal, as administrações municipais têm enfrentado severas restrições no orçamento público e grandes dificuldades para a manutenção e encascalhamento para dotar as estradas rurais, principalmente de regiões agrícolas, da infraestrutura necessária para o escoamento da produção, transporte de alunos, deslocamento de pacientes para unidades hospitalares e o trânsito das pessoas de maneira geral”, observa Zé Nunes.
Está contido no projeto de trabalho o sentido de que o RS possa desenvolver políticas públicas para cidades eminentemente agrícolas, que necessitam de um recorte diferenciado para localidades que têm, na atividade primária, especialmente a partir de agroindústrias familiares, cooperativas e até empreendimentos de economia solidária, a sua vocação econômica principal.