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Sartori compara parcelamento com Grenal e servidores dizem que piada é gesto desumano

Entidades como Ugeirm, Cpers, Sinpol e Fessergs repudiaram brincadeira, feita pelo governador em entrevista à TVE


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 06/01/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em entrevista na noite de ontem, o governador José Ivo Sartori voltou a fazer piada e brincou ao comparar o parcelamento dos salários do funcionalismo do Executivo, no ano passado, com o resultado do Grenal-407, em que o Grêmio goleou o Internacional pelo placar de 5 a 0. Sartori recorreu à ironia publicamente, ao participar do programa Frente a Frente, na TVE, emissora que pertence ao Estado. “Vão me perguntar: e o meu décimo-terceiro, o meu aumento, e o meu salário como é que você vê? Foi que nem aconteceu no Gre-Nal, né, deu aquele Gre-Nal fatídico lá. Alguém foi muito humorista, o cidadão chegou e disse o seguinte: Bah, foi cinco porque o Sartori parcelou, se não, seria 10″, encerrou, sorrindo.

A declaração não pegou bem junto ao funcionalismo público e ganhou repercussão nas redes sociais, além de despertar reação de líderes sindicais. O presidente da Ugeirm Sindicato, que representa os policiais civis, rechaçou o comentário. Para Issac Ortiz, a piada foi de mau gosto e representa um gesto desumano.

“Causa muita indignação essa fala do governador em tom de deboche brincando com o parcelamento. Ele não mediu as consequências dessa brincadeira. É um ato desumano com todo trabalhador, com todos os funcionários públicos desse Estado, que estão sofrendo muito com o parcelamento, sofrem com a angústia, todos os dias, se vão ter ou não os seus salários no fim do mês. O que se espera é mais seriedade de um governador do Estado, o cargo que ele ocupa não é para pisotear em cima do servidor público”, criticou.

Ortiz ainda declarou que o governador debocha do parcelamento por já ter o futuro garantido. “Ele é um aposentado da Assembleia e um futuro aposentado como governador, e ainda empregou a esposa como secretária. Então, com certeza, a família dele não passa por dificuldades”, contra-atacou.

Já o Cpers, sindicato que representa o magistério, classe com o maior números de funcionários públicos, emitiu nota de repúdio. Em um dos trechos, a entidade sustenta que “lugar de piadista não é governando o Estado”. O Sinpol, que representa servidores da Polícia Civil, também publicou nota semelhante.

Já a Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Fessergs) avaliou que a entrevista mostra a falta de comprometimento do governador com a questão da violência que aflige a sociedade. O presidente da Fessergs, Sergio Arnoud, também entende que Sartori ironiza. ”O governador Sartori está debochando da situação caótica em que seu governo colocou o Estado. A população vive a pior crise de segurança dos últimos tempos e ele responde com evasivas e sem acenar com reposição de efetivo na área mais crítica do Rio Grande do Sul? É a atitude mais irresponsável que assistimos de um governador”, analisou.

Sartori afirmou, no programa, que não pode convocar mais servidores se mal dispõe de dinheiro para pagar os que já estão na máquina pública. Hoje, dois mil aprovados para a Brigada Militar e 650 para a Polícia Civil estão aptos para chamamento. Somente no ano passado, quase 2,3 mil policiais se aposentaram nas duas corporações. Sobre a falta de resposta no combate à violência e às críticas ao secretário da Segurança, Sartori respaldou Wantuir Jacini e disse não ter restrições sobre o trabalho dele.

Leia, abaixo, a íntegra da nota emitida pelo Cpers:

Nesta terça-feira, dia 05, em entrevista ao programa Frente a Frente, da TVE o governador, José Ivo Sartori, voltou a desrespeitar os servidores públicos, em tom de ironia comparou o placar do clássico Gre-Nal 407 (quando o Grêmio venceu o Internacional por 5 x 0, na Arena) para se referir ao parcelamento dos salários do funcionalismo público estadual. “As pessoas perguntam: e o meu salário como é que você vê? Foi que nem aconteceu no Gre-Nal. Deu aquele Gre-Nal fatídico, lá. O cidadão chegou e disse o seguinte: ‘Bah, foi cinco porque o Sartori parcelou. Se não, seria 10’”, disse aos risos.

É lamentável que o nosso Rio Grande do Sul esteja nas mãos desse senhor que em sua campanha utilizava o slogan o “Meu partido é o Rio Grande”, e em quase um ano de mandato não fez absolutamente nada a não ser aumentar os salários da sua cúpula, precarizar os serviços públicos, cortar investimentos na saúde, educação e segurança, atacar e retirar os direitos dos servidores, além de aumentar os impostos. Estamos à mercê de um gestor que brinca com o sofrimento dos servidores e não demonstra nem um pouco de sensibilidade com a população gaúcha que sofrerá sem saúde, educação e segurança devido à sua incompetência e política de estado mínimo. O lugar de piadista não é governando o Estado, mais uma vez constatamos que o Sr. Sartori não está no lugar certo, pois para governar um Estado como o nosso, precisamos de uma pessoa capacitada com qualidades que o governador, José Ivo Sartori até hoje não demonstrou possuir.

O CPERS/Sindicato repudia a postura do governador, José Ivo Sartori. É inadmissível que, além dos salários dos servidores serem parcelados, terem servido de laranjas para receber o 13º salário, os servidores gaúchos tenham que passar por mais essa humilhação. Infelizmente temos mais três anos de luta contra esse governo irresponsável que não valoriza os trabalhadores que fazem o Rio Grande do Sul crescer e prosperar.


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