“Reduzir qualificação e não reduzir salário é incompatível com a realidade que a gente vive”, afirma vereador
Vitor Azambuja abordou alguns assuntos, entre eles a retirada da necessidade de graduação para os cargos de assessor de comunicação e ouvidoria da Câmara
Na manhã desta segunda-feira, 5 de abril, o programa Bom Dia Camaquã recebeu o vereador Vitor Azambuja, presidente da Comissão de Ética Parlamentar e membro do Progressistas (PP). O vereador comentou sobre a Sessão Ordinária que vai acontecer hoje a noite.
O vereador lembrou que na semana passada foram votados projetos importantes que causaram polêmica na Câmara. Ele acredita que essa sessão vai ser mais tranquila, pois a ordem do dia traz projetos de questões de orçamento da Prefeitura, suplementação orçamentária, abertura de crédito implementar, entre outros.
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Vitor comentou que o assunto que foi discutido e votado na última sessão que resultou polêmica foi a retirada da necessidade de graduação para os cargos de assessor de comunicação e ouvidoria da Câmara. O vereador lembrou que sempre foi necessário estar formado em jornalismo, publicidade e propaganda ou comunicação social para poder ocupar o cargo de assessor de comunicação.
E para o cargo de ouvidoria era necessário ser formado em advocacia ou ter outra graduação com pós em ouvidoria. “ A Mesa Diretora atual decidiu tirar essas necessidades e abrir para outras pessoas que não tem essa qualificação”, afirmou.
“Além da gente tentar manter a necessidade da graduação, também questionamos a questão de reduzir a qualificação e manter o mesmo salário. Isso é um desrespeito inclusive com os profissionais de comunicação”, comentou.
Vitor comentou que o assessor de comunicação da Câmara tem a responsabilidade de tornar os trabalhos de dentro da casa transparente. E favorecer uma comunicação maior entre a população e Câmara de Vereadores.
“É um papel muito importante, um cargo de extrema relevância, que precisa ser levado com seriedade”, falou. “Na minha opinião precisava ser ocupado por alguém com formação na área”, afirmou.
Como foi escolhido pela maioria que a formação fosse retirada, o vereador comentou que tudo bem, pois decisão da maioria “O voto, a democracia dentro da Câmara foi 8 X 7 o resultado”, informou. “Só que no mínimo tinha que ter reduzido o salário”, afirmou.
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“Reduzir atribuição, reduzir qualificação e não reduzir salário é incompatível com a realidade que a gente vive”. falou. O vereador comentou sobre outros temas, que já foram abordados em entrevistas anteriores, como o projeto do fundo da Câmara para o enfrentamento da Covid.
Para assistir a entrevista completa, basta acompanhar a partir da 1h5 de transmissão: