Projeto criminaliza o uso e o comércio de cerol no Brasil
Proposta proíbe todos os tipos de linhas cortantes; principais vítimas do país são motociclistas
A proposta considera linha cortante a alterada pela adição de cola com vidro moído, conhecida como “cerol”, e as industrializadas, conhecidas como “linha chilena ou linha indonésia”, obtidas pela combinação de colas com óxido de alumínio ou carbeto de silício e quartzo moído.
Deputada Flávia Morais: “Objetivo é evitar acidentes e mortes provocados por linhas cortantes”. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Motociclistas
A deputada Flávia Morais (PDT-GO), autora da proposta, argumenta que o objetivo é evitar acidentes e mortes decorrentes de ferimentos causados pelas linhas cortantes. “As linhas são responsáveis por cortes profundos que chegam a decepar membros como nariz, braço e perna, podendo até matar em razão de cortes profundos no pescoço, principalmente de motociclistas”, afirma a deputada.
Ela acrescenta que o ato de soltar pipa, papagaio, raia, pandorga entre outras denominações, é uma brincadeira antiga e divertida, mas que, com o passar dos anos, escapou ao objetivo de fazer a pipa voar para o de realizar confrontos com a intenção de “cortar”, derrubar, a pipa do outro.
Estados como São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco já proíbem a utilização das linhas cortantes.
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