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Nova ofensiva da Lava-Jato fecha o cerco contra “Quadrilhão do MDB”

Operações anteriores já tinham atingido nomes importantes da sigla, como Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 22/03/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A investida da versão carioca da força-tarefa da Lava-Jato prendeu preventivamente, nesta quinta-feira (21), três integrantes do chamado “Quadrilhão do MDB”, como o grupo foi denominado pela Procuradoria-Geral da República: o ex-presidente Michel Temer, apontado como mentor da suposta organização criminosa, Moreira Franco, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência e de Minas e Energia, e o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do emedebista de longa data.

Temer foi acusado de ser o chefe do grupo em setembro de 2017, pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, argumento que foi repetido agora na decisão do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, que despachou favoravelmente às prisões.

Temer, Moreira e coronel Lima foram detidos na Operação Descontaminação, que apura desvios de recursos nas obras da Usina de Angra 3 e tem como ponto de partida a delação do empresário José Antunes Sobrinho, dono da empreiteira Engevix. 

O “Quadrilhão do MDB” foi caracterizado em duas denúncias de Janot contra Temer e outros integrantes do suposto grupo. A segunda acusação foi feita dias antes deJanot deixar o cargo, em 14 de setembro de 2017. Nas representações do então procurador-geral, Temer figurava como chefe da organização que agiria em órgãos públicos, sendo a Caixa Econômica Federal um dos principais, para conceder vantagens a grandes empresários em troca de propina.

Como Temer era presidente à época, a abertura de investigação contra ele precisava ser autorizada pelo Congresso. Nas duas votações, as denúncias de Janot tiveram o prosseguimento barrado pelos parlamentares, que votaram majoritariamente contra. Por isso, o caso foi suspenso. A partir do momento em que Temer e outros denunciados por Janot deixaram os cargos ao fim do mandato, em 1º de janeiro de 2019, as acusações passaram a ser enviadas para análise em juízos de primeira instância. Foi por isso que Temer, Moreira e coronel Lima puderam ser presos preventivamente nesta quinta-feira -embora o despacho judicial afirme que a análise do caso ainda seja “superficial”.

A decisão de ordenar as detenções foi de Bretas, atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF). A suspeita é de que Temer tenha recebido propina em razão da obra da usina nuclear Angra 3, a qual teve um consórcio liderado pela Engevix como vencedor da licitação. O coronel Lima, apontado como influenciador junto à Eletronuclear para a contratação das empresas, teria sido o operador financeiro que fez os recursos supostamente chegarem ao ex-presidente.

O “Quadrilhão do MDB” conta com outros nomes conhecidos da política nacional, originalmente denunciados por Janot, mas que não fizeram parte da operação desta quinta-feira. Entre figuras proeminentes, ainda constam, segundo Janot, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, os ex-ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo da Presidência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), além de figuras que atuavam nos bastidores, como o advogado José Yunes, que teria recebido propina da Odebrecht, e Lucio Funaro, operador financeiro do MDB em esquemas de corrupção que fez acordo de delação premiada e está em prisão domiciliar.

Distintas operações derrubaram parte dos membros do quadrilhão. Cunha, após ter mandato de deputado federal cassado, foi condenado e preso pelo recebimento de propina ligada a campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. Geddel está detido em desdobramento da Operação Cui Bono, cuja ofensiva descobriu R$ 51 milhões pertencentes ao político escondidos em um apartamento. Ele ainda teria ameaçado testemunhas. 

Outro nome próximo de Temer, Henrique Eduardo Alves, também ex-presidente da Câmara, foi preso na Operação Manus por suspeita de ter recebido propina na construção da Arena das Dunas, em Natal. Depois, ele passou à prisão domiciliar e, atualmente, responde em liberdade. Alves ainda foi denunciado, em decorrência da Cui Bono, por participação em supostas fraudes na Caixa. Yunes, que foi assessor de Temer na Presidência, se tornou réu, em 2018, pela acusação de ser integrante do quadrilhão, com objetivo de cometer crimes.

Igualmente incômoda para o MDB foi a denúncia da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra Temer por supostamente ter beneficiado empresas do setor portuário, principalmente o Grupo Rodrimar, com a publicação de um decreto. Em troca da benesse, o ex-presidente, acusado de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro, teria recebido propina por meio de empresas como a Argeplan – que também consta no caso de Angra 3 e tem coronel Lima entre seus sócios.

Na denúncia de Dodge, também é alvo o ex-deputado e ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures, preso temporariamente depois de ser flagrado com uma mala de R$ 500 mil de propina do frigorífico JBS.  Das figuras de relevo do grupo emedebista, Padilha, embora tenha sido citado em delações, não foi alvo de medidas judiciais mais severas, como privação de liberdade.


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