Movimento “O Sul é o meu País” realiza reunião explicativa nesta quinta em Camaquã
Palestra explicativa ocorre às 19h na Associação do Bairro Dona Tereza
Membros do grupo ” O Sul é o meu país” organizam uma palestra explicativa sobre o movimento. O encontro está marcado para às 19h desta quinta-feira (14) na associação de moradores do Bairro Dona Teresa.
Segundo os organizadores, o objetivo do encontro é de tirar dúvidas em relação ao movimento, seu propósito, legalidade e também sobre o Plebiscito Consultivo do dia 02/10/16, que estará em todas as cidades dos 3 estados do Sul.
O plebiscito marcado para Outubro, terá nove urnas em Camaquã, uma em Arambaré, duas em Tapes, duas em Barra do Ribeiro, uma em Sentinela do Sul, outra em Cerro Grande do Sul, uma em Chuvisca e duas em Dom Feliciano.
Sobre o movimento
O Sul é o Meu País é um movimento da Região Sul do Brasil, que pretende separar os estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do restante da federação. O movimento surgiu oficialmente durante o 2º Congresso Separatista, que aconteceu nos dias 18 e 19 de julho de 1992 no município de Laguna, fundado pelo político Adílcio Cadorin. A sua sede nacional situa-se na cidade de Curitiba e existem comissões em diversos municípios sulistas.
O grupo baseia-se no conceito de autodeterminação dos povos e não constitui um partido político, apesar de os seus fundadores estarem diretamente envolvidos com a política. É organizado por uma instituição legalmente estabelecida que tem como objetivo elaborar estudos para avaliar as possibilidades de emancipação política e administrativa desses estados.
O movimento é uma instituição legalmente constituída no Brasil, possuindo um estatuto registrado e aprovado em Assembléia Geral de seus membros, atendendo aos requisitos da Lei de Registros de Pessoas Jurídicas.
Apesar do foco dos estudos realizados pelo movimento ser a emancipação dos três estados mais meridionais do Brasil, a suposta independência da região Sul seria apenas uma conseqüência da emancipação política e econômica de todos os estados brasileiros através da adoção de um regimeconfederado. Desta forma, o movimento estipula que seria criada “uma unidade nacional calcada no respeito às diferenças regionais”. Os seus defensores alegam que os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná possuiriam características próprias e distintas do restante do país, e destarte reclamam o direito à autodeterminaçãopolítica, econômica, social e cultural, baseando-se na expectativa de autossuficiência para poder melhor direcionar os recursos do estado para atender às suas peculiaridades regionais.