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“Estou pronto para ser preso”, fala Lula em entrevista

Livro, que é assinado pelo próprio ex-presidente vai ser lançado nesta sexta-feira


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 14/03/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em uma das três entrevistas que deram origem ao livro “A Verdade Vencerá – o povo sabe por que me condenam”, o jornalista Juca Kfouri indaga ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a possibilidade de se exilar em uma embaixada amiga em vez de aceitar passivamente a prisão. Lula admite estar pronto para enfrentar a prisão e desmente a possibilidade de fuga: “Olha, conheço companheiros que ficaram 15 anos exilados e não tiveram voz aqui dentro, no Brasil”, afirmou. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

No livro, que é assinado pelo próprio Lula e vai ser lançado nesta sexta-feira, em São Paulo, o ex-presidente, condenado a 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, admite pela primeira vez estar pronto para enfrentar a cadeia. Além disso, Lula adianta o discurso político a ser usado pelos seguidores, o do preso político, injustiçado, que um dia vai ser absolvido pela história. “O preço que vai ser pago historicamente é a mentira contada agora”, disse Lula. “Eles querem prender? Prendam, paguem o preço”, completou.

Kfouri volta ao assunto com mais ênfase. “O senhor está cogitando a hipótese de ser preso?” Lula responde “Estou. O que não estou é preparado para a resistência armada, nem tenho mais idade. Como sou um democrata, nem aprender a atirar eu aprendi”.

Na sequência, a editora Ivana Jinkings indaga: “Como é que se prepara o espírito para isso?” O ex-presidente responde: “Eu não preparo o espírito. Eu sou um homem de espírito leve. Tudo isso faz parte da história (…) Há duas instâncias superiores a que a gente pode recorrer e vamos recorrer. Eles vão tomar a decisão e estou pronto para ser preso. É uma decisão deles.”

O livro da editora Boitempo é fruto de três entrevistas feitas por Kfouri, Ivana, Gilberto Maringoni e Maria Inês Nassif em fevereiro, depois, portanto, de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ter confirmado a condenação do petista. Além disso, reúne textos de Luis Fernando Veríssimo, Luiz Felipe de Alencastro e Eric Nepomuceno, entre outros escritores.

Dilma

Lula fala, ainda, que faltou empenho político da presidente cassada Dilma Rousseff e da equipe dela para evitar o impeachment. “Em todas as conversas que eu mantinha, as pessoas se queixavam 100% dele (Aloizio Mercadante) e 101% da Dilma. Cheguei a ponto de dizer para a Dilma: ‘Olha, você vai passar para a história como a única presidente que nem os ministros defenderam”.

Além disso, admite que o presidente Michel Temer, chamado por ele de “traidor”, soube resistir melhor do que a petista. Lula também conta histórias de eleições passadas – como o dia em que Leonel Brizola, já no segundo turno da disputa de 1989, sugeriu a ambos renunciarem em favor do tucano Mario Covas -, e evita fazer a defesa pública do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Lula revela também que João Santana tentou, primeiro, fazer de Dilma uma “candidata-tampão” e, depois, afastá-la dele. Com bom humor, mostra aspectos da vida pessoal, como a relação com a bebida. “Duvido que um jornalista tenha me visto bêbado. A última vez que bebi pra valer foi para ver Brasil e Holanda na Copa de 1974. A gente ficou guardando a bebida pra depois da vitória, e tomamos de 2 a 0. Ficamos xingando os jogadores e bebemos”.


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