“Essa alteração na Lei Orgânica vai impactar na vida funcional e financeira do servidor”, diz presidente do Simuca
Carla Simone, falou sobre o projeto do FAPS que estará em votação na sessão da Câmara, nesta segunda-feira (27)
Nesta manhã de segunda-feira (27), o programa Bom Dia Camaquã recebeu a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Camaquã (Simuca), Carla Simone, para falar sobre o projeto do FAPS – Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor.
Carla Simone destacou a sessão da Câmara de Vereadores, que ocorrerá hoje, por volta das 19h, onde os parlamentares irão debater e votar três projetos de Lei: “um deles que vai a votação hoje altera a Lei Orgânica do Município, (…) essa lei ela vai impactar lá na previdência dos colegas”.
A presidente do Sindicato informou que a entidade já vem acompanhando as sessões da Câmara desde a primeira assembleia realizada em fevereiro: “nós estamos fazendo um rodízio de colegas para acompanhar as sessões na Câmara, porquê nós não temos acesso a Ordem do Dia com muita antecedência.”
Ela citou as mudanças que ocorrerão nos art. 32 e art. 34: “esses artigos vão infringir sim, lá na frente, no Regime Jurídico Único da categoria, e também na Reforma da Previdência, vai impactar tanto na abertura de interpretações para que o Executivo coloque os seus PLC, para tanto aumentar a idade de contribuição dos colegas, para a aposentadoria, e também para as questões de carreira (…) vai impactar na vida funcional e financeira.”
“Isso não é apenas uma adequação da Lei Orgânica como o Executivo está falando simplesmente (…), hoje o Executivo precisa da maioria dos votos (2/3), e nós estamos por outro lado [Sindicato], tirou agora uma posição na assembleia do dia 17 de fevereiro [primeira], e agora no dia 23 de março, nós tiramos uma posição, que a categoria que estava lá, de não concordar, com todas essas alterações“.
Carla Simone informou ainda que está mudança não foi dialogada com o Sindicato: “a questão é essa, em um primeiro momento é metodológica, o Executivo preferiu discutir somente com os seus cargos de confiança, e o Simuca não se sentiu protagonista nesta construção, nós nos sentimos de fora em todos os momentos, (…) a categoria queria ser ouvida, queríamos trazer algumas alternativas, porquê nós também temos um jurídico na entidade.”
“Eu espero, estamos otimistas de que nós vamos ter hoje os vereadores em sua grande maioria ao nosso lado, porquê os vereadores que estão se manifestando, são vereadores que estão nessa nossa mesma linha de raciocínio, que precisávamos de mais tempo de debate, que isso vai impactar na vida dos servidores, isso vai gerar um aumento significativa nas contribuições dos servidores.”
Assista entrevista completa:
