Diretoria do HNSA deve renunciar nos próximos dias
A informação foi confirmada por Márcio Silva e, divulgada pelo vereador Luciano Cabeça na Câmara

Na noite desta segunda-feira (03), ocorreu a 104ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da Câmara Municipal de Vereadores de Camaquã. Durante o ato, o vereador Luciano Pereira Dias (PSDB) destacou a possível renúncia da direção do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA).
Durante a sessão, esteve em pauta o Projeto de Lei nº 9/2023, de autoria do(a) Poder Executivo, Abre crédito adicional especial no orçamento municipal, por superávit financeiro, no valor de R$ 10.816.864,83.
📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.
Ao se pronunciar sobre o projeto, o vereador Luciano detalha:
“Esse projeto tem um superávit de R$ 10 milhões, dentro deste tem R$ 5.350.000,00 do programa Avançar na Saúde para a reforma do pronto socorro do HNSA, juntamente com a construção do Bloco D com 46 leitos SUS. A gente comemora muito, mas nos entristecemos muito. Porque dia 13 teremos a reunião do hospital com as mantenedoras e possível desistência das mantenedoras. E também recebi a notícia do prefeito que infelizmente pelo que ocorre com as finanças do município não será renovado o convênio no qual o Executivo dava um auxílio para o hospital. Tomara que não haja contrapartida nessa obra do governo municipal, se não teremos que devolver os recursos para os cofres do Estado”, afirma o parlamentar.
Conforme informações, no próximo dia (13), a direção do HNSA realizará uma reunião com as mantenedoras da instituição. Há possibilidade de uma renúncia da gestão atual por questões jurídicas.
Assista fala completa do vereador Luciano Cabeça:
Dívidas refletem na diretoria
Em entrevista recente para a Clic Rádio, o atual presidente do HNSA, Márcio Silva, destacou que a situação jurídica da instituição reflete nos gestores.
Conforme Silva, em março de 2022, ao assumir a gestão do HNSA ficou a par da situação financeira do hospital. A dívida monetária em valores atuais, atinge a soma de R$ 70 milhões.
Questionado sobre a situação financeira da instituição refletir em sua vida pessoal:
“Já tive nos últimos 15 dias apontamos pela Receita Federal. O meu nome e o do antigo presidente. Eu respondo pela apropriação indébitas das retenções de INSS, imposto de renda e contribuição social. Foram retidos de colabores e não foram repassados ao governo federal”, afirma o gestor.