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‘Constrangedor’ e ‘desagradável’ ter nome citado em delação, diz Temer

Presidente confirmou ter participado de uma reunião com executivo da Odebrecht, mas negou que tivesse discutido valores de caixa 2


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 16/04/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O presidente Michel Temer afirmou neste sábado (16), em entrevista a TV Bandeirantes, que achou “constrangedor” e “desagradável” ter seu nome citado na delação do ex-presidente da Odebrecht Márcio Faria da Silva. O executivo disse, em colaboração premiada à Operação Lava Jato, que em uma reunião com Temer foi combinada uma doação por meio de caixa 2 para o PMDB, no valor de US$ 40 milhões.

O presidente afirmou ter participado de uma reunião com o executivo, mas negou que houvesse discutido valores. Ele alegou que naquela época as doações de empresas a partidos políticos eram permitidas pela lei.

“Não sabia de valores. Não se falou de contratos, evidentemente, e de nenhum tema escuso. Não tratamos de valores, nada disso”, disse o presidente. “É uma coisa desagradável para quem está na vida pública há tanto tempo, graças a Deus sem manchas. É muito desagradável ouvir aquele depoimento. É constrangedor”, relatou.

Temer contou que foi Eduardo Cunha quem agendou a reunião com Silva e disse que o executivo da Odebrecht queria apenas conhecê-lo. Em seu depoimento à Procuradoria Geral da República, o delator disse ter ficado “constrangido” com a forma aberta como foram tratados os pagamentos de propinas. Temer relatou que Cunha teria dito que Silva queria apenas “apertar a mão” do presidente:

“O deputado Eduardo Cunha me disse na época ‘olhe, há uma pessoa aí que quer colaborar, quer contribuir para o partido, mas ele quer pegar na sua mão. Quer cumprimentá-lo.’ Aí ajustamos um dia que eu estava em São Paulo”, contou Temer, lembrando que foi presidente do PMDB por 15 anos e presidente da Câmara, e que em sua vida teve contato com diversos empresários.

“Quando se chegava na época da eleição, não era incomum que aquele que ia colaborar com o partido, depositar oficialmente as importâncias, quisessem cumprimentar o presidente do partido foi o que aconteceu”, afirmou.

Questionado se, diante da abertura de inquéritos contra oito de seus ministros, mudaria a “linha de corte” que havia estabelecido, de só pedir exoneração após o oferecimento de denúncia, Temer disse que sim. Mas ponderou que, eventualmente, um ministro pode pedir exoneração “se se sentir confortável”.

Sobre o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, Temer justificou que ocorreu pelo fato do PT não ter votado a favor de Cunha no processo que ele era alvo no Conselho de Ética.

“Se o PT tivesse votado nele naquela comissão de ética, era muito provável que a senhora presidente continuasse. E quando conto isso é para contar, primeiro, que ele não fez o impedimento por minha causa. Segundo: jamais militei para derrubar a presidente, como muitas vezes se diz”, afirmou Temer.

Temer disse ainda que, em função de seus baixos índices de popularidade, governa sustentado no apoio que tem no Congresso Nacional.

“Eu governo ancorado e apoiado pelo Congresso. Eu não tenho um índice elevado. Um índice pequeno. O grande apoio que eu tenho é do Congresso Nacional”, disse.


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