Barragem no Arroio Sutil: Governo libera recursos e assina contrato para estudos do projeto
Luta histórica do setor rural da região é celebrada por produtores e parlamentares
Nesta sexta-feira (31), último dia de 2021, o Ministério do Desenvolvimento Regional assinou, em conjunto com a Universidade Federal de Santa Maria, o Termo de Execução Descentralizada (TED) para estudos de viabilização de uma barragem no Arroio Sutil. Logo no primeiro semestre de 2022, os serviços serão iniciados por meio da instituição de ensino.
Há pelo menos 15 anos, lideranças políticas e todo o setor rural de Camaquã trabalhavam no sentido de sensibilizar o Governo Federal para disponibilizar recursos, visando a realização de estudos para aproveitamento dos recursos hídricos da bacia do Arroio Sutil. A intenção é encontrar novos meios para ampliar a irrigação e, consequentemente a produção regional.
O valor total do contrato supera R$ 2 milhões, sendo que, somente na fase inicial serão alocados R$ 712 mil. Estes recursos foram empenhados no momento da assinatura.
A proposta vinha sendo monitora e acompanhada em Brasília pelo deputado federal Jerônimo Goergen, pelo Senador Luís Carlos Heinze e pelo deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida, que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Metade Sul. Todos os políticos são do Partido do Progressistas (PP).
Para o deputado estadual Marcus Vinícius, que esteve presente desde sua posse na Assembleia Legislativa em cada um dos movimentos, está conquista vai potencializar o desenvolvimento regional e abrir caminhos para o crescimento econômico.
“Estamos diante de uma grande oportunidade de fazer com que Camaquã seja reconhecida como a zona de melhor gestão hídrica do Brasil. Temos chance de potencializar nossa economia, trazendo mais empregos e renda pra toda a região”. Disse o parlamentar.
O deputado federal Jerônimo Goergen, que está em Brasília, classifica como um importante avanço para a retornada de um grande projetos
“Isto muda a realidade da produção e economia da região. Estou vibrando, depois de ter trabalhando tanto, pela conquista destes recursos e autorização dos serviços”.
Além da expectativa de alavancar novas reservas hídricas, este projeto terá o objetivo de avaliar as condições de geração de energia, através de uma pequena central hidrelétrica (PCH), o que poderia gerar receitas extras ao município base.
