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Suspeito de matar companheira e concretar em geladeira alega que estava possuído

O crime ocorreu no último sábado (6) em Osório


Por Kathrein Silva Publicado 09/01/2024
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Foto: divulgação BM

Havia dois meses que Nara Denise dos Santos, 61 anos, e o companheiro Marcos do Nascimento Falavigna, 37 anos, tinham se mudado para uma casa verde no bairro Sulbrasileiro, em Osório, no Litoral Norte. Pela vizinhança, eram considerados moradores discretos, que pouco eram vistos. Foi no interior da residência que, no último sábado (6), policiais encontraram o corpo da mulher, depositado dentro de uma geladeira deitada, coberta de concreto.

Foi o próprio suspeito do crime quem procurou a polícia, segundo a Brigada Militar, e relatou que a mulher estava morta dentro de casa. Quando os policiais localizaram a vítima na geladeira, Marcos teria admitido informalmente o crime e alegado que estava “possuído por uma entidade maligna” quando cometeu o assassinato. 

A alegação do suspeito de que estava possuído durante o crime levou, inclusive, um babalorixá a se manifestar por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. O Pai de Santo, da casa que Marcos frequentava relatou que o homem havia sido seu filho de santo, mas não frequentava sua casa religiosa havia pouco mais de um ano. Sobre as imagens encontradas na casa onde aconteceu o crime, alegou que o homem estava tentando fazer pinturas, reproduzindo as figuras.

Havia imagens religiosas espalhadas pela moradia. Papelotes de cocaína foram encontrados dentro de uma churrasqueira. O suspeito foi preso e levado à Delegacia de Polícia, onde preferiu ficar em silêncio.

Segundo a polícia, a causa da morte da vítima ainda deverá ser identificada pela necropsia. Após matar Nara, o homem teria tentando esquartejar a vítima, mas não conseguiu. Ele ainda teria ateado fogo dentro da geladeira, deixando o interior da casa coberto de fuligem.

A suspeita é de que ele tenha tentando se desfazer do corpo da vítima, com intuito de ocultar o crime. O caso é investigado como feminicídio, quando a mulher é morta em contexto de gênero, e ocultação de cadáver.

Na última segunda-feira (8), novamente a rua teve movimentação de polícia e perícia. Um familiar de Nara havia ido até o local limpar o imóvel para devolver ao proprietário, e deparou com o pé da vítima dentro da casa, enrolado numa lona. A cena deixou os familiares de Nara horrorizados e indignados. Em nota o IGP informou que “está abrindo procedimento para investigar se houve erro técnico no atendimento da ocorrência”.

Histórico

Nara e Marcos estavam juntos há seis anos, sem histórico de violência ou de ocorrências policiais. A casa havia sido alugada pelo casal por cerca de dois meses antes, mas devido um tratamento de saúde, a mulher costumava sair pouco da moradia.

A mulher conheceu Marcos, ainda em Imbé, município de onde ele é natural, ele fazia animações em eventos, como mágico. Depois disso, teve algumas outras atividades, mas era ela, já aposentada, quem sustentava a casa atualmente.

Vizinhos relataram que o suspeito era muitas vezes grosseiro com ela e com o tempo, o homem teria passado a se envolver com drogas, e a pegar dinheiro de Nara.

Nara era bastante conhecida no município do Litoral Norte, pois já havia trabalhado na Câmara de Vereadores, na prefeitura e em outros locais em cargos de confiança. No último pleito municipal, concorreu à vereadora pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Ainda no sábado, no fim da tarde, ela teve o corpo sepultado no Cemitério Nossa Senhora da Conceição. Sobre o túmulo, foram depositadas homenagens de amigos, familiares e companheiros de partido.

Investigação

A polícia deve concluir a investigação até o início da próxima semana, em razão do prazo de 10 dias por conta da prisão do investigado. Após o flagrante, foi decretada a prisão preventiva. Segundo a Polícia Civil, não havia nenhum registro anterior de Nara contra o companheiro. Marcos não tinha nenhuma ocorrência envolvendo violência doméstica até o momento.

A perícia deverá indicar a forma como a vítima foi assassinada. Segundo a polícia, a principal hipótese é de que o companheiro de Nara tenha cometido o crime sozinho.

Sobre o caso, a Polícia Civil destacou que o o esclarecimento da autoria e motivação se deu “em razão da rápida e eficiente ação integrada entre a Polícia Civil, por meio da delegacia de Osório, e policiais militares do CRPO/LITORAL”. Segundo a polícia, diligências preliminares foram realizadas, perícias requisitadas, oitivas de testemunhas, coleta de todos os elementos possíveis para esclarecer a autoria, que resultou na prisão em flagrante do suspeito, com homologação pelo judiciário e conversão em prisão preventiva.

Contraponto

À Polícia Civil, Marcos do Nascimento Falavigna optou por permanecer em silêncio. A Polícia Civil informou que até o momento não houve apresentação de defesa por parte do investigado. 

Manifestação 

 A Polícia Civil não passou informações sobre o caso. No próximo sábado (13), uma manifestação está marcada em Osório para pedir por justiça pela morte de Nara.

Conforme informações do GZH


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