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Suspeito de ataques com ácido em Porto Alegre é preso no Paraná

Ataques ocorreram em junho deste ano em Porto Alegre e deixaram cinco vítimas feridas


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 07/10/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira (4), o homem suspeito de praticar ataques com ácido no mês de junho em Porto Alegre. A prisão ocorreu no Paraná. Os detalhes da investigação serão divulgados em uma entrevista coletiva marcada para as 9:30 desta segunda-feira (7).

Cinco pessoas registraram ocorrência policial relatando os ataques – quatro mulheres e um adolescente de 17 anos.

O primeiro ataque aconteceu no fim da noite do dia 19 de junho, quando um homem de bicicleta jogou o líquido no rosto de uma mulher, na Rua Santa Flora, bairro Nonoai, na Zona Sul da Capital.

Investigação também esclareceu o mistério do HB20 de cor branca cuja imagem ficou registrada em uma câmera de monitoramento

Investigação também esclareceu o mistério do HB20 de cor branca cuja imagem ficou registrada em uma câmera de monitoramento 

Dois dias depois, em menos de uma hora, foram registrados quatro ataques de carro – dois no local do primeiro caso e os demais, no bairro Aberta dos Morros.

Durante a investigação, a polícia descartou possibilidade de ligação entre as vítimas.

Leia também: Camaquense é surpreendida com bandido dentro de seu quarto

 

Análise IGP

Agasalho furado pelo líquido que foi jogado em Porto Alegre — Foto: Arquivo pessoal

Agasalho furado pelo líquido que foi jogado em Porto Alegre — Foto: Arquivo pessoal

Uma análise feita pelo Instituto Geral de Perícias confirmou que a substância utilizada nos ataques se tratava de ácido sulfúrico.

Para chegar ao resultado, o IGP teve acesso a cinco peças de roupa das vítimas. “Todas estavam com a mesma substância”, afirmou o diretor do Departamento de Perícias Laboratoriais do IGP, Daniel Scolmeister.

O líquido é usado em aplicações industriais, como na fabricação de fertilizantes e no refino de petróleo. É forte, corrosivo e pode provocar queimaduras graves, como aconteceu com algumas das vítimas.

 

‘Achei que tinha caído meu rosto’

Bruna estava perto de casa quando foi atacada pelo homem — Foto: Arquivo pessoal

Bruna estava perto de casa quando foi atacada pelo homem — Foto: Arquivo pessoal

Bruna Machado Maia, 27 anos, foi atacada na noite de quarta-feira (19), quando caminhava perto de casa, no bairro Nonoai. Ela teve o rosto e parte do braço queimados.

“Quando eu olhei meu casaco, eu me desesperei, já achei que tinha caído meu rosto, já tinha me queimado, feito buraco”, lembra.

Em um primeiro momento, ela pensou que estava sendo assaltada. “Esperou eu passar para se aproximar. Ele estava de bicicleta preta. Ele era bem branco, magro, sem barba, sem bigode, sem nada. Não vi cabelo por causa do capuz. Ele estava com um moletom todo branco, calça escura e sapato escuro”.

“Ele falou ‘olha a água’. No reflexo, eu botei a mão e consegui proteger só meu olho, mas, no rosto em si, pegou”, conta Bruna.

 

‘Fiquei com muita dor e desnorteada’

Tássia não conseguiu ver o rosto do agressor — Foto: Arquivo pessoal

Tássia não conseguiu ver o rosto do agressor — Foto: Arquivo pessoal

Tássia Steinmetz, 33 anos, foi atacada por volta das 7h20 de sexta-feira (21). Ao G1, ela disse que não conseguiu ver o rosto do homem que jogou o líquido.

“Estava indo me exercitar e estava com fones de ouvido. Acho que ele me atacou pelas costas, então, não vi nada. Na hora, não entendi o que aconteceu. Fiquei com muita dor e desnorteada”, relata.

 

‘Fiquei apavorada’

Vítima sofreu queimaduras em parte do rosto e pescoço após ataque com líquido corrosivo em Porto Alegre  — Foto: Arquivo pessoal

Vítima sofreu queimaduras em parte do rosto e pescoço após ataque com líquido corrosivo em Porto Alegre — Foto: Arquivo pessoal

Outra vítima atacada na sexta-feira pela manhã é Gladis Nievinski, de 48 anos. Ela conta que seguia para o trabalho a pé quando percebeu que um carro branco estacionou no lado oposto da calçada. “Pensei: ‘alguém chegou de Uber’. Uns 50 metros depois, percebi que esse carro veio para o meu lado”, relata.

“Nisso, senti algo no rosto. Pensei ‘sacana, cuspiu em mim’. Passei a mão e começou a arder”, contou. Seu pescoço e uma parte do rosto foram atingidos pelo líquido. A substância pegou também em seu casaco. “Ficou estraçalhado”, comenta.

 

‘Por sorte estava com casaco grosso’

Leonardo conta que casaco grosso ajudou a evitar contato do líquido com a pele — Foto: Arquivo Pessoal

Leonardo conta que casaco grosso ajudou a evitar contato do líquido com a pele — Foto: Arquivo Pessoal

Também na sexta-feira, um adolescente de 17 anos foi surpreendido por um homem em um carro branco que lhe arremessou ácido. Leonardo Fassina Klock conta que, inicialmente, achou que seria assaltado, como pensaram outras vítimas. Ele caminhava até um ponto de ônibus, onde aguardaria um coletivo para ir do bairro Aberta dos Morros ao Centro da cidade.

“Quando ele chegou no meu lado, deu uma freada e estava com o vidro aberto já, era um rapaz só. E ele me arremessou um líquido, parecia um desodorante ou uma pistolinha de água. Quando arremessou, começou a queimar. Meu braço começou a arder e meu rosto meio que ardia. Pensei que era spray de pimenta”, relata Leonardo.

“Ele não disse nada, simplesmente abriu a janela e jogou em mim. Uma situação muito estranha, eu fiquei sem entender.”


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