Suspeitas de Coronavírus no Brasil sobem para 488, com 82 pacientes no RS
País permanece com dois casos confirmados da doença, em São Paulo, tendo 240 casos descartados
Até o meio-dia desta terça-feira, o Brasil registrou 488 pacientes em observação clínica com suspeita do novo coronavírus, acréscimo de 55 casos em comparação ao balanço de segunda-feira. O País permanece com dois casos confirmados – ambos em São Paulo, de homens que recentemente retornaram da Itália. O boletim epidemiológico foi divulgado na tarde desta terça-feira, pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a pasta já descartou 240 quadros de possível diagnóstico de Covid-19.
Até o momento, 22 estados e Distrito Federal registraram casos suspeitos da doença. Apenas Tocantis, Amapá, Acre e Roraima não têm registros suspeitos de SARS-CoV-2, que novo tipo de vírus do agente coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.
O governo brasileiro expandiu a lista de países que devem ser considerados para definir se um caso é suspeito para cCvid-19. Agora, viajantes procedentes dos Estados Unidos e Canadá que apresentarem febre e sintomas gripais – como coriza, tosse ou dor de garganta – também poderão ser incluídos no acompanhamento. O Ministério da Saúde estima que a nova lista de definições para casos suspeitos integre até 30 países. O documento deve ser divulgado ainda nesta terça-feira.
O Secretário Executivo da Pasta, João Gabbardo, afirmou há recursos suficientes para as despesas em relação ao coronavírus. “Não fizemos nenhum solicitação ao Congresso de recursos adicionais até o momento”, destacou. Ele ainda comentou que, no atual cenário, o país concentra maiores esforços na prevenção ao vírus e na assistência aos grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com problemas respiratórios, e não em estatísticas acerca do coronavírus.
Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul registrou o aumento de nove novos casos suspeitos de coronavírus, totalizando 82 pacientes em observação espalhados por 32 cidades gaúchas. O Estado permanece sendo o segundo que detém o maior número de casos suspeitos, ficando atrás somente de São Paulo.
