Sindicatos da Polícia Civil anunciam redução de atendimento
A medida, contra o parcelamento de salários, deve seguir até a integralização de salários
Servidores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul deram início a mais uma operação padrão. A decisão foi tomada em assembleia em Porto Alegre diante de mais um atraso nos pagamentos dos salários. Um boicote às operações policiais faz parte da programação da categoria.
O presidente Isaac Ortiz, da UGEIRM Sindicato, afirma que a principal reivindicação é remuneração e o 13º em dia.
“A gente espera que a partir de dezembro o governo consiga pôr em prática o pagamento em dia de todos os servidores, já que os próprios técnicos do Tesouro Nacional dizem que não está se gastando tanto assim com o servidores públicos. Ele nem conseguiu renegociar a dívida porque não está gastando 70% do que arrecada, entendemos que o Governo teria condições de nos pagar em dia”, diz Issac Ortiz.
Após a integralização dos salários, a participação nas operações voltará a acontecer dependendo das condições materiais e pessoais oferecidas, considerando questões como diárias, equipamentos, pagamento de horas extras e compensação por folga.
A realização de uma greve chegou a ser discutida, mas não foi aprovada no momento.
“Para conjuntura de fim de ano, nós achamos que iria causar um transtorno muito grande, começamos a ‘Operação Veraneio’ neste mês, ‘Papai Noel’ em Gramado e uma série de coisas que afetam a segurança”, diz o presidente da UGEIRM
Os policiais civis deverão participar de uma paralisação nacional no dia cinco de dezembro contra a Reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer.