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11 de outubro de 2024
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Dupla acusada de render e ameaçar família vai a julgamento em Caxias do Sul

Crime ocorreu no dia 8 de abril de 2022 em uma residência em São Luiz da 6ª Légua, onde os acusados teriam jogado querosene em um dos reféns e ameaçado atear fogo caso não entregasse dinheiro


Por Pablo Bierhals Publicado 29/01/2024
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Foto: BM/Divulgação. Apreensões no do crime.

O júri de Rodrigo de Oliveira da Silva e Claisson Ribeiro da Rosa, ambos com 30 anos, ocorre no dia 6 de fevereiros em Caxias do Sul. É o primeiro de 2024 na 1ª Vara Criminal do município. A dupla é suspeita de uma tentativa de assalto, tortura de um refém e de tentativa de homicídio contra os policiais. 

O crime ocorreu no dia 8 de abril de 2022 em uma residência na rua Gema Beninca Hoffman, em São Luiz da 6ª Légua, no interior do município. Eles respondem por tentativa de homicídio, roubo majorado, tortura e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público, naquela sexta-feira pela manhã, por volta de 7h, o morador da residência, um homem de 38 anos, saía de casa para ir ao trabalho quando foi abordado por Oliveira e Rosa. A dupla vestia uniforme da Polícia Civil e touca e, armados, renderam a vítima. O morador foi algemado e agredido. Os criminosos teriam jogado querosene no homem e ameaçavam atear fogo em seu corpo se ele não contasse onde o dinheiro estava.

A Brigada Militar foi acionada pela esposa da vítima torturada, que conseguiu se esconder em um cômodo da casa, com a filha mais velha do casal. Dois policiais da Brigada Militar foram até o endereço e encontraram os acusados tentando pular um muro para fugir da casa. Os policiais deram voz de prisão e a dupla atirou contra os brigadianos. A dupla foi presa em flagrante. Ninguém ficou ferido e as armas e os objetos utilizados foram apreendidos. 

Em depoimento, Oliveira e Rosa afirmaram que na época trabalhavam como pedreiros e não estava recebendo pelo serviço. Segundo o MP, Oliveira tinha passagens pela polícia. Ambos os acusados são defendidos pela Defensoria Pública Estadual.


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