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RS registra mais de 100 ameaças por dia contra mulheres

São 22 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher em todo o Rio Grande do Sul


Por Redação Clic Camaquã Publicado 04/08/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul apontam uma queda no número de ocorrências de violência contra a mulher no primeiro semestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar disso, os índices ainda são elevados. De janeiro a junho deste ano, foram contabilizados 18.688 casos de ameaça contra mulheres, pouco mais de 100 por dia. Quanto às lesões corporais, foram 11.095 no Rio Grande do Sul. O número de estupros chegou a 682 no primeiro semestre.

A coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher, Adriana Regina da Costa, destaca que o levantamento apresenta a “ponta de um iceberg”. Outros inúmeros registros não chegam à polícia.

“Apesar de ser um número alto, muitas mulheres não efetuam denúncia por violência doméstica. Nós acreditamos que muitas mulheres só fazem o registro quando a violência é frequente. Nosso trabalho é orientar as mulheres que, nos primeiros sinais de violência, registrem queixa”, diz Regina da Costa.

O trabalho da Polícia nesse sentido não se resume ao fato de apenas registrar a ocorrência, como destaca Adriana. Por se tratarem, muitas vezes, de violência dentro da própria casa das vítimas, o medo de denunciar é grande.

“Nosso trabalho não é só policial porque as vítimas chegam muito abaladas, temos que acolhê-la e fazer com ela mantenha a ação policial. Trabalhamos em rede com o Ministério Público, Defensoria, Assistência Social e outros órgãos que estimulem o empoderamento dessa mulher”, explica a delegada.

São 22 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher em todo o Rio Grande do Sul, sendo uma na capital gaúcha.

A diretora do Departamento de Políticas para as Mulheres da Secretaria Estadual de Direitos Humanos pontua que a redução do número de registros em nível estadual talvez esteja relacionada à atuação do poder público na conscientização. Salma Farias Valencio ainda estabelece um comparativo com Porto Alegre.

A cidade teve uma elevação de 62% de ocorrências relacionadas a estupros no primeiro semestre de 2017. Foram 115 casos, 44 a mais que no mesmo período do ano passado. O número de situações de lesão corporal chegou a 1.710, também com elevação.

 “Eu sempre me pergunto se é uma redução dos casos ou dos registros, claro que as mulheres estão se orientando antes de surgir algo mais grave ou mesmo fatal. Em Porto Alegre nós temos serviços mais especializados do que no interior, então nós não temos esse registro em todos os municípios. Não se pode dizer que aumentou o número de casos de violência e sim, aumentou o número de registros porque as mulheres estão mais seguras para denunciar”, afirma Valencio.

Toda a população pode denunciar casos de violência contra a mulher pelo Disque 180 ou pelo Telefone Lilás 0800-541-0803. Os serviços são gratuitos e fornecem a orientação necessária.

Além disso, para registro, existem as Delegacias de Atendimento à Mulher. Caso não exista uma especializada na cidade, é possível fazer a ocorrência em uma delegacia comum.


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