Procurador que agrediu a chefe durante expediente é preso em São Paulo
Procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, foi preso por agredir brutalmente a chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos
O procurador que foi flagrado agredindo a chefe durante expediente na cidade de Registro, em São Paulo, foi preso na manhã desta quinta-feira, 23 de junho. A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária do procurador durante a última tarde e agentes efetuaram a prisão nesta manhã.
A Polícia Civil paulista, por meio do 1º Distrito Policial de Registro (Deinter 6), pediu a prisão preventiva do procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos.
Após o procurador ter sido encontrado pelos policiais, o delegado-geral de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, informou que Demétrius havia se internado em uma clínica.
De acordo com o portal G1, o procurador passará pelo Palácio da Polícia na capital paulista, onde será cumprido o mandado de prisão, depois pelo Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito, e então será conduzido a Registro, onde permanecerá preso.
Em um vídeo gravado por um funcionário da Prefeitura de Registro, ele aparece agredindo, no início da semana, a também procuradora da prefeitura, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos. Assista:
O inquérito policial instaurado para apurar o caso reuniu fotos e vídeos da agressão, além do depoimento da procuradora-geral, para fundamentar o pedido de prisão preventiva.
A autoridade policial apontou que o acusado “vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública”.
Com a diulgação do vídeo e a repercussão do caso, o delegado Fernando Carvalho Gregório, do 1º Distrito Policial (DP) do município, alegou que o agressor havia sido liberado inicialmente por “falta de flagrante”. Macedo recebeu a liberação logo após a elaboração de um boletim de ocorrência (BO) no local.
O governador Rodrigo Garcia declarou, em entrevista, que apoia a ação “e que a Justiça puna todo e qualquer covarde que agrida uma mulher”.
Demétrius foi preso em hospital psiquiátrico em São Paulo — Foto: Arquivo Pessoal; Polícia Civil