Polícia investiga motivos do assassinato de empresário que atuou em Camaquã
Segundo a Polícia, o assassinato pode ter relação com cargas ilícitas
O assassinato de José Ademir de Oliveira Peixoto pode ter relação com cargas ilícitas, conforme a delegada que investiga o caso, Roberta Bertoldo. O homem, de 53 anos, foi morto a tiros na tarde de quinta-feira (11), durante uma corrida de aplicativo que ele havia chamado.
José Ademir atuou em Camaquã como empresário e ficou conhecido como proprietário do Supermercado Dona Adália, tendo atuada também em outros empreendimentos na cidade.
Peixoto foi alvo de investigações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e chegou a ser indiciado e preso por envolvimento com cargas ilícitas, diz a delegada. Ele também tem antecedentes por estelionato e lesão corporal, conforme a polícia.
Nesta sexta-feira (12), a polícia divulgou imagens de câmera de segurança que mostram o momento do crime. Uma Ecosport intercepta o carro de aplicativo, um Ônix, na esquina das ruas Ernesto Neugebauer com a Dona Teodora, no bairro Humaitá. Dois homens saem do primeiro carro e disparam contra o passageiro, que morreu no local.
O motorista do aplicativo não foi alvo dos disparos. Ele foi ouvido no dia do crime. “[O motorista] Não disse nada que tenha contribuído, exceto a dinâmica que se vê nas imagens”, disse a delegada. Nas imagens, é possível ver que ele sai do veículo após os tiros.
Imagens de outro ângulo mostram ainda que um dos suspeitos volta ao Ônix, após deixar o local do crime.