Polícia Civil ouve moradores de condomínio para tentar esclarecer morte de homem
Osvaldo Acosta de 41 anos invadiu uma casa no domingo, agarrou uma menina de 8 anos pelo braço, fugiu e foi detido por populares antes de morrer a caminho do hospital
A Polícia Civil tenta esclarecer a morte de Osvaldo Acosta de 41 anos que morreu na tarde de domingo após entrar consciente na viatura da Brigada Militar e chegar sem vida ao pronto socorro do Hospital Nossa Senhora Aparecida em Camaquã.
Durante entrevista ao programa Jornal da Acústica desta terça-feira (23), a Delegada Vivian Sander Duarte, titular da DP Camaquã, não confirmou a informação de que a vítima teria morrido em decorrência de asfixia mecânica, ou seja, por estrangulamento, já que o laudo da necropsia ainda não foi entregue à polícia.
Na manhã desta terça-feira (23), a delegada e agentes da DP Camaquã estiveram no condomínio São Miguel localizada na avenida Cônego Luiz Walter Hanquet, a Faxinha, ao lado da Fundasul e conversaram com os moradores. O objetivo é buscar informações que possam solucionar este caso.
De acordo com a Delegada, no último domingo (21), Osvaldo Acosta teria invadido o condomínio, acessado uma das casas e agarrado uma menina de 8 anos pelo braço. O homem foi surpreendido pelo pai da criança que o correu do local. Ele foi perseguido por moradores até uma área localizada nos fundos da madeireira Madezago onde foi imobilizado até a chegada da Brigada Militar.
O homem estava com ferimentos na boca e no queixo e foi conduzido consciente para o pronto socorro do Hospital Nossa Senhora Aparecida onde chegou sem vida. A Polícia Civil tentar entender como a vítima teria morrido e em que circunstâncias.