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Polícia Civil deflaga operação contra quadrilha que ameaçava moradores de Canguçu

Um idoso de 82 anos procurou a Delegacia de Canguçu, para denunciar que estava sofrendo ameaças constantes por parte de um suspeito com a intenção de expulsá-lo de sua moradia


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/02/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Canguçu sobre uma organização criminosa que se instalou na localidade da Pedreira, ameaçava e intimidava moradores, resultou no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, durante a Operação Vassalo, deflagrada na manhã desta sexta-feira (15). e Canguçu. De acordo com a Polícia Civil, o grupo é liderado por um estelionatário que se utilizava de “capangas” para aterrorizar a população.

O objetivo da ação foi desarticular a organização que se instalou na localidade da Pedreira, área de expansão urbana próxima ao Tchê Parque, na qual os envolvidos, chefiados pelo estelionatário, intimidavam e ameaçavam os moradores da região.

Segundo a titular da DP do município, Lisiane Mattarredona, o estelionatário se intitulava “dono da Pedreira”, vendia o lote para o comprador e, em seguida, passava a ameaçar a vítima, com o intuito de expulsá-la para revender o mesmo lote para outras pessoas. Conforme a delegada, os lotes em que não havia morador eram revendidos para várias pessoas enganadas pelo investigado. Além disso, o suspeito induzia os moradores em erro, para obter vantagem ilícita, vez que as casas e terrenos não eram entregues conforme o acordo, faltando itens essenciais, como porta, janela ou telhado.

Um idoso de 82 anos procurou a Delegacia de Canguçu, para denunciar que estava sofrendo ameaças constantes por parte do suspeito com a intenção de expulsá-lo de sua moradia. A vítima disse ainda que era um dos únicos moradores que ainda permanecia lá, porque o estelionatário tinha interesse em sua aposentadoria, mas quando percebeu que não iria conseguir, passou a intimidar o idoso. Nos últimos dias, o investigado chegou a lhe cortar a energia elétrica e a água, além de delimitar o espaço onde a vítima poderia transitar no loteamento.

Durante as investigações, as vítimas mencionaram que o investigado possuía “capangas” armados, atuando como guarda-costas nos acertos de contas com os compradores dos lotes. Foram efetuados mais de cento e setenta contratos de compra e venda dos lotes por parte do estelionatário, com a assessoria de um escritório de contabilidade no centro da cidade.

Além das fraudes cometidas e suspeitas de furto de energia elétrica, o acusado é conhecido na localidade por ser um homem agressivo,uma vez que costuma resolver os conflitos com violência, utilizando-se de armas de fogo. Há quase trinta registros policiais em que o estelionatário é suspeito de praticar os mais diversos crimes no município de Canguçu, entre eles os de disparo de arma de fogo, lesão corporal, ameaça, vias de fato, apropriação indébita, exercício arbitrário das próprias razões, coação no curso do processo, perturbação da tranquilidade, dano e crimes contra o meio ambiente. Inclusive, há investigação em andamento sobre uma agressão infantil do filho de um dos moradores da região, em que o investigado teria batido de relho em uma criança de apenas seis anos de idade no loteamento. Há também relatos de exploração de trabalho infantil em que o homem se utilizaria da mão de obra dos menores do loteamento.

Após o monitoramento de policiais civis na localidade, o suspeito fechou vias de acesso às propriedades investigadas, com caminhão e tratores e, logo após, cercou o acesso ao loteamento com arames e tábuas, dificultando o tráfego no local.

A Operação Vassalo contou com o apoio da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) em razão das denúncias de furto de energia elétrica, onde foram averiguadas as possíveis irregularidades da fiação encontrada no loteamento. Além disso, um dos objetivos é recolher mais contratos e notas promissórias pertinentes, para contribuir com a investigação.

A delegada solicitou que as demais vítimas procurassem a Delegacia de Canguçu para entregar a documentação utilizada nas compras e vendas dos lotes, bem como para prestar depoimentos em relação aos fatos ocorridos. Durante a operação, além do cumprimento do mandado de prisão preventiva expedida em desfavor do acusado, foram apreendidos diversos objetos sem procedência nos locais em que foram cumpridas as buscas, bem como ocorreu a prisão em flagrante de dois guardas-costas pelo crime de posse de arma de fogo, as quais seriam utilizadas para prover a do acusado nos crimes já mencionados.


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