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VÍDEO: Morador de rua espancado por personal concede entrevista

Morador de rua espancado por personal, Givaldo Alves, de 48 anos, concedeu entrevista e deu sua versão sobre o ocorrido


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 24/03/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Morador de rua espancado
Morador de rua foi espancado por personal no DF. Foto: YouTube

Durante as últimas semanas, cenas envolvendo um casal e um morador de rua que acabou espancado ganharam enorme repercussão em todo o Brasil. Nesta quinta-feira, 24 de março, o canal Metrópoles publicou uma entrevista em vídeo com o Givaldo Alves, baiano de 48 anos, morador de rua, vítima do espancamento.

Em entrevista, ele deu sua versão do ocorrido e trouxe novos detalhes da relação sexual com a mulher de um personal trainer.

Em um trecho da entrevista, Givaldo dá detalhes de como o ato começou:

O caso aconteceu na cidade de Planaltina, no Distrito Federal.

O incidente, que ganhou repercussão nacional, contava apenas com a versão do personal trainer Eduardo Alves, que espancou o sem-teto flagrado mantendo relações sexuais com sua esposa.

O educador físico alegou que a companheira teria sido vítima de um estupro, já que estava em surto psicótico.

Na entrevista, Givaldo afirma o contrário. Segundo ele, o sexo foi consensual e em nenhum momento, houve estupro ou qualquer tipo de ato violento por nenhuma das partes envolvidas no ato sexual.

Confira a entrevista completa:

Baiano de 48 anos, Givaldo Alves, assim como em depoimento à polícia, reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo, mesmo após dizer que não “tinha tomado banho”.

“Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’.”

“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, iniciou.

Na entrevista, Givaldo Alves mostra ser articulado, diz gostar de literatura e conta já ter exercido diversas funções no mercado de trabalho. Ele contou já ter trabalhado como operário na área de construção civil e como motorista responsável pelo transporte de produtos perigosos.

Givaldo conta que já foi casado, tem uma filha de 28 anos e peregrinou por cidades da Bahia, Tocantins, Minas e Goiás até chegar a Brasília. Desde então, alterna a rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagens.

“Não cometi estupro”

Um dos principais destaques foi a reafirmação do morador de rua de que não houve estupro.

Ele rebate as acusações do personal sobre o crime de estupro.

“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, disse, aliviado.

A versão do personal

O personal trainer Eduardo Alves, 31 anos, relembra o momento em que encontrou a esposa dentro tendo relações sexuais com um morador de rua dentro de um veículo no Distrito Federal.

Em entrevista ao SBT Brasília, Eduardo revelou a situação, e saiu em defesa da mulher.

Segundo ele, a mulher estava em surto psicótico. Atualmente, ela está internada. Assista:

Morador de rua é espancado

Câmeras de segurança de uma residência em frente ao local do ocorrido flagraram a agressão sofrida por Givaldo.

O morador de rua sofreu um edema no olho e ficou com a costela quebrada.

Assista:


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