“Jogo do tigrinho” é um esquema criminoso, aponta investigação da Polícia Civil
Influenciadores são presos no Paraná e ganhavam entre R$5mil e R$15mil por campanha
A polícia civil investiga o “jogo do tigre” um jogo de apostas online que promete lucros e supostos ganhadores aparecerem na internet ostentando os ganhos como: carros e viagens. Segundo a investigação, é um esquema criminoso de apostas, que vem deixando vítimas no prejuízo.
A polícia salienta também que tem uma rede de influenciadores que trabalham aliciando pessoas a apostar dinheiro no jogo. Essa atividade é considerada ilegal pelas autoridades brasileiras.
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A primeira influenciadora a ser investigada foi Skarlete Melo, do Maranhão e foi apurada no fim de setembro. A influenciadora fazia publicações para mostrar uma vida de luxo através do jogo. “Mais de R$ 1 milhão em dinheiro foi apreendido, tivemos a apreensão de pelo menos três veículos importados”, destacou o delegado da Polícia Civil do Maranhão, Augusto Barros.
Além dela, outros 15 influencers foram ouvidos e dois estão sendo investigados por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. No Paraná 4 ex-motoboys também estão investigados, que ganhava dinheiro divulgando plataformas de internet ligadas ao ‘Fortune Tiger’, conhecido também como ‘jogo do tigrinho’. A polícia aprendeu carros e dólares em espécie. A estimativa é que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em 6 meses. Um dos envolvidos ainda não foi encontrado.
Nessas plataformas, as pessoas se inscrevem, depositam dinheiro e apostam. Há variações do aplicativo com outros animais, mas com o mesmo propósito. As plataformas de jogos ilegais contratam influenciadores para fazer a divulgação. Os quatro do Paraná tinham cerca de 1 milhão de seguidores. Ganhavam entre R$5 mil e R$15 mil por campanha de 7 dias. Nas redes sociais davam dicas de como jogar, faziam promoções e rifas para influenciar o público.