Homem que estuprou adolescente em Camaquã é condenado pela Justiça
Servidor Público foi preso em fevereiro deste ano após estuprar um adolescente de 16 anos, portador de deficiência intelectual, no banheiro de uma Praça
Nesta semana, a Justiça condenou um homem acusado de estuprar um adolescente no banheiro de uma Praça no Centro de Camaquã. O caso aconteceu em janeiro deste ano e desde então, o acusado estava detido.
O homem é um servidor público de 56 anos, que trabalhava como “guarda” da Praça Donário Lopes, próximo à Prefeitura de Camaquã. Em decisão judicial, ele foi condenado a oito anos e seis meses de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo crime de estupro de vulnerável.
A condenação levou em conta diversos fatores apontados pelo inquérito, como a presença de sêmen na cueca da vítima e os relatos de diversas testemunhas. O acusado negou as acusações, afirmou que não havia notado que a vítima tinha algum problema mental e garantiu que o ato foi consensual. A vítima alegou o contrário.
Conforme a denúncia oferecida pelo promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein, o crime foi cometido no dia 19 de janeiro contra um adolescente de 16 anos, portador de deficiência intelectual.
O promotor relata que o Conselho Tutelar recebeu ligação de um posto de combustíveis informando que um adolescente havia sido estuprado. Uma conselheira tutelar se deslocou ao local e percebeu que o chão do banheiro do posto de gasolina estava sujo de sangue e se deparou com a vítima lavando as mãos.
Questionado, o menor – deficiente mental – disse ter sido chamado para entrar na guarita da praça e obrigado pelo guarda a fazer sexo. E que, naquele momento, estava se limpando no posto de combustível. O homem foi preso preventivamente e agora, seguirá preso de forma definitiva.
“Temos a confirmação de outras três vítimas. Então pedimos que pais e responsáveis que suspeitem de estupro de seus filhos na guarita do parque procurem o Ministério Público para que possamos responsabilizar o agressor por todos os crimes”, explica o promotor.
Assista o vídeo abaixo e relembre o caso: