Ginecologista tem direito de exercer medicina suspenso após ser acusado de estuprar paciente
Durante investigação, a Polícia descobriu que o médico estaria coagindo e constrangendo a vítima e parentes dela para que mudassem seus depoimentos
A Justiça suspendeu o direito de exercer a medicina de um ginecologista suspeito de estuprar uma paciente durante uma consulta em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. A decisão é de quarta-feira (14).
De acordo com a Polícia Civil, a vítima do abuso sexual registrou o caso em uma delegacia da cidade em agosto. Ela disse que havia sido violentada sexualmente pelo médico dentro do consultório particular dele.
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), durante a investigação, descobriu que o médico estaria coagindo e constrangendo a vítima e parentes dela para que mudassem seus depoimentos dados à polícia e ele fosse inocentado.
Além de ter o direito de exercer a medicina suspenso, o médico foi proibido pela Justiça de entrar em contato ou se aproximar da vítima e dos seus familiares.
A Deam continua investigando o caso.