Enfermeira britânica é condenada a prisão perpétua por assassinatos de sete bebês
Sua pena, considerada incomum na legislação inglesa, não tem possibilidade de liberdade condicional
Uma enfermeira britânica foi considerada culpada, nesta segunda-feira (21), pelos assassinatos de sete recém-nascidos e outras tentativas de homicídio. Ela foi condenada a prisão perpétua, pena incomum no Reino Unido, em um caso que que provocou grande comoção no mundo inteiro.
As acusações contra ela abrangem o período de junho de 2015 a junho de 2016 e todas dizem respeito a crianças com menos de um ano de idade. Lucy Letby, que tinha 25 anos na época dos assassinatos, declarou-se inocente várias vezes, mesmo depois que notas autoincriminatórias foram encontradas em sua casa. Desde junho de 2015, vários pediatras do Hospital Countess of Chester, onde a ré trabalhava, expressaram preocupação com o número incomum de mortes em seu serviço, muitas descritas como “inexplicáveis”, ou “inesperadas”.
Uma investigação sobre a morte de 15 bebês foi lançada em maio de 2017 e depois foi expandida para incluir mais casos. Letby foi descrita pela Promotoria como “calculista”, com métodos intencionalmente discretos para “quase não deixar rastros”. Ela se negou a comparecer à audiência em um tribunal de Manchester e foi condenada a prisão perpétua, uma pena incomum na legislação inglesa.