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Em cinco anos, 41 policiais militares e civis foram assassinados no RS

Caso mais recente foi nesta quarta-feira, com dois soldados da Brigada Militar mortos na zona leste de Porto Alegre


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 27/06/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Era pouco mais de 22h de quarta-feira (26) quando Rodrigo da Silva Seixas, 32 anos, e Marcelo de Fraga Feijó, 30 anos, foram mortos no bairro Partenon, na zona leste de Porto Alegre. Em um beco escuro e estreito da Vila Maria da Conceição, onde um carro não é capaz de cruzar, os policiais militares deram início a uma perseguição que ampliaria a soma de uma das estatísticas que mais geram comoção na sociedade e nos órgãos de segurança pública: a de vítimas de farda.

Nos últimos cinco anos — de 2014 até agora —, foram 41 policiais militares e civis mortos no Rio Grande do Sul, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), obtidos por GaúchaZH via Lei de Acesso à Informação (LAI). Destes, 38 envolvem profissionais da Brigada Militar (BM), como os soldados Seixas e Feijó, integrantes do 19º Batalhão de Polícia Militar (19ºBPM), vítimas do caso mais recente deste tipo de crime.

Os dois faziam uma abordagem em uma viela chamada Beco da Bruxinha, conhecido ponto de tráfico de drogas. Ao avistarem dois homens fugindo, passaram a persegui-los até serem atingidos por tiros de .38 e não resistirem.

A dupla, no entanto, não é exceção. Desde 2014, foram registradas 14 mortes em decorrência de confrontos recentes de confrontos entre policiais e criminosos.

A abordagem — “trabalho anônimo e de extremo risco”, como define o comandante da BM, Mario Ikeda — precede a maioria dos casos de confrontos. Há um ano, em 6 junho de 2018, um episódio quase antecedeu a ocorrência desta quarta-feira da mesma forma. Um soldado do 19º foi baleado durante uma abordagem a dois homens na Rua Paulino Azurenha (mesma rua do crime cometido nesta quarta), por volta das 4h. Ele foi ferido de raspão em um dos braços e levado sem risco para o hospital.

Desde 2014, Porto Alegre e Região Metropolitana registram o maior número de casos de vítimas policiais no Estado — 20. Os dados são seguidos pelas regiões Norte e Noroeste — com quatro cada —, onde em abril deste ano a morte de um soldado modificou a rotina de moradores com a presença de autoridades e da imprensa.

Fabiano Heck Lunkes, 34 anos, foi atingido por um disparo de fuzil enquanto participava do cerco a uma quadrilha que atacou uma agência bancária em Porto Xavier, em um matagal no interior do município. Ele deixou a esposa e um filho de quatro anos. À época, um amigo de infância do soldado afirmou:

— As pessoas precisam saber que ele era um cara que batalhou, colocou a vida dele em troca de salvar muitas pessoas. Que as virtudes dele e coragem não sejam em vão.

Nesta quarta-feira, após o registro do 40ª e 41ª vítimas, o comandante-geral da Brigada confirmou a interpretação que norteia a estatística:

— Mesmo com o risco da própria vida, que é o juramento que fazem quando entram na Brigada e não é uma retórica, esses policiais militares cumprindo seu dever acabaram lamentavelmente vitimados — avaliou Ikeda.


Vítimas de 2014 a 2019

Policiais militares

  • 2014: 5
  • 2015: 11
  • 2016: 11
  • 2017: 5
  • 2018: 2 
  • 2019: 4

Total: 38 

Policiais civis

  • 2015: 1
  • 2017: 1
  • 2018: 1

Total: 3


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