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Começa o julgamento da mulher que dopou e incinerou marido em Dom Feliciano

O crime ocorreu no interior do município em fevereiro de 2021 e chocou o Rio Grande do Sul.


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 27/04/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Começou julgamento da mulher que dopou e matou marido em Dom Feliciano. Foto: Elias Bielaski/ Clic

Hoje (27) começou o julgamento da mulher que foi acusada de matar o marido em Dom Feliciano. Elizamar de Moura Alves, de 36 anos, confessou ter matado Erni Pereira da Cunha, de 42 anos, com quem era casada e tinha dois filhos.

O crime ocorreu no interior do município em fevereiro de 2021 e chocou o Rio Grande do Sul.

Após o desaparecimento de Erni e a investigação da Polícia Civil, foi constatado que o homem foi dopado e queimado em uma fornalha de fumo da propriedade em que o casal residia.

Após o encontro de cinzas do cadáver, Elizamar confessou o crime. Ela contou que sofria agressões físicas por parte do marido há anos.

Após a violência contra ela também se tornar ameaça contra os filhos do casal, Elizamar dopou o marido colocando uma substância sonífera em um suco de laranja e depois de adormecido, levou Erni para uma fornalha de fumo, onde ele foi incinerado por cerca de três dias.

O julgamento ocorre hoje, 27 de abril, no Fórum de Camaquã, localizado na avenida Antônio Duro, no Centro da cidade. A reportagem do Clic Camaquã acompanha o julgamento e trará todos os detalhes pelas redes sociais e pelo site.

Elizamar segue cumprindo prisão preventiva desde maio de 2021. Ela responde pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ela também é ré por homicídio duplamente qualificado, o que pode aumentar a pena em caso de condenação

Como se trata de crime contra a vida, o julgamento se dá pelo Tribunal do Júri.  

A defesa alega que ela sofria violência doméstica constante e que o ato foi em legítima defesa.

Para a acusação, houve uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de meio cruel no crime. Isso porque o marido ainda estava vivo quando foi colocado na fornalha.

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Erni Pereira da Cunha. Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

O julgamento

O júri, que acontece no Foro de Camaquã, inicia com o sorteio dos juradores. Serão ouvidas seis testemunhas: três de defesa e três de acusação.

Na sequência, a ré Elizamar de Moura Alves será interrogada. Ela terá a opção de permanecer em silêncio. 

O júri será presidido pelo juiz Daniel de Souza Fleury. Por parte do Ministério Público, atuará o promotor Francisco Saldanha Lauenstein. A banca de defesa de Elizamar é composta pelos advogados Marcos Antônio Hauser, Mikaela Schuch e Igor Roberto Freitas Garcia. 

Ocultação do cadáver

Familiares contaram que por cerca de três meses, procuraram por Erni, antes de o crime ser descoberto. Nenhum deles imaginava que seu corpo havia sido incinerado pela própria esposa.

Por ter forjado o desaparecimento, através de boletim de ocorrência na Polícia Civil, ela responde por falsidade ideológica.

Ilsa Cunha da Silva, de 44 anos, irmã de Erni, recebeu o telefonema da acusada e foi informada que o irmão dela teria ido embora.

Uma das teses investigadas pela Polícia era de que Erni Pereira da Cunha tivesse ido embora para viver um caso extraconjugal. Segundo informações, essa também era a versão que Elisamar levantava em conversa com pessoas próximas.

Para a Polícia, pesava contra essa versão o fato de que ele não voltou a fazer contato com outros familiares e a motocicleta que costumava usar para se deslocar ter permanecido em casa.

No dia 14 de fevereiro de 2021, a Polícia começou a identificar a mudança no comportamento de Elizamar. Neste dia, um domingo de Carnaval, a Polícia identificou que o agricultor estava em um bar que costumava frequentar. A esposa, em casa, pesquisou na internet como matar alguém utilizando veneno.

No mesmo dia, ele voltou para casa e não foi mais visto.

Filhos confirmam versão da mulher

A mulher afirma que cometeu o crime porque era agredida pelo marido e que ele teria ameaçado os filhos. Quando ouvidos pela polícia, eles confirmaram as ameaças e agressões contra a mãe.

Conforme a Polícia Civil, não há registro de ocorrência por parte da mulher.

O que diz a defesa?

Os advogados Marcos Antônio Hauser, Mikaela Schuch e Igor Roberto Freitas Garcia encaminharam manifestação, na qual alegam que a cliente sofria em uma relação violenta.

“Elizamar foi vítima de violência física e psicológica por parte de Erni e que no dia dos fatos, durante mais uma agressão, a exemplo de tantas outras, Elizamar reagiu, e em um ato de legítima defesa, acabou matando Erni”, diz a nota.

“Ao final do julgamento restará demonstrado que a vítima nessa história é Elizamar”, finaliza.

Em julho do ano passado, a defesa concedeu entrevista durante o programa Bom Dia Camaquã e falou sobre o caso.


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