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Carros que furaram barreira tinham vidros escuros e agentes não sabiam da presença de crianças, diz PF

Durante cerco a quadrilha responsável por ataques a banco no sul do Estado, Polícia Federal entrou em confronto com comboio. Na ação, duas mulheres morreram, e uma criança foi baleada


Por Redação Clic Camaquã Publicado 17/07/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A Polícia Federal (PF) afirmou, em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (17), que os agentes não sabiam que duas crianças estavam dentro dos carros que tentaram furar o bloqueio montado pela corporação na estrada que liga os municípios de Cristal e Amaral Ferrador, na região sul do Estado. Duas mulheres morreram no confronto e um homem e um menino de quatro anos foram baleados. Outra criança, uma menina de dois anos, escapou ilesa.

Segundo o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Alexandre Isbarrola, os veículos — um Honda Civic e um Celta — tinham películas nos vidros, o que dificultou a visualização dos policiais. Além disso, os condutores não teriam, em nenhum momento, feito qualquer menção sobre a existência de crianças dentro dos carros.

— Não tinha como ver quem estava no carro. Se os agentes soubessem que havia crianças, não teriam atirado. As crianças foram usadas para despistar os policiais. Além disso, os carros tinham insulfilm — explica o superintendente da PF, em referência às películas nos vidros. 

Além disso, Isbarrola destacou que a equipe que estava no local, do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), é a mais preparada para ações desse tipo, mas que não havia como identificar os ocupantes dos veículos.

Durante a perícia foram localizados uma pistola e cartuchos de arma deflagrados dentro do Honda Civic, o que indica que houve disparos de um dos ocupantes do veículo contra os policiais. A placa do carro consta na ocorrência de um homicídio registrado no dia 5 de maio em Lajeado, no Vale do Taquari.

A PF montou barreiras no local após receber informações sobre um grupo que iria tentar resgatar criminosos que atacaram um banco em Dom Feliciano, no dia 6 de julho, e que estariam escondidos na região desde então. Agentes federais, com auxílio de integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Brigada Militar, estão fazendo cerco nas proximidades do município desde o começo do mês na tentativa de capturar os assaltantes. A PF estava monitorando um comboio de quatro carros. Por volta das 23h30min, os quatro veículos furaram o primeiro bloqueio, e no segundo os agentes conseguiram interceptar dois deles — o Civic e o Celta — após tiroteio.

De acordo com a PF, as barreiras policiais estavam identificadas, inclusive com dispositivos de iluminação. Foram utilizadas viaturas caracterizadas e descaracterizadas e uma van.

Morreram duas mulheres, identificadas pela Polícia Civil como Aline Schimit Pirola, 25 anos, e Daniela Wizemann, 35 anos, ambas de Lajeado. Elas não tinham antecedentes criminais. O homem ferido, conforme a PF, era condenado por homicídio e estava em prisão domiciliar — o nome dele, que está sob custódia da polícia e está sendo trazido para Porto Alegre, não foi divulgado, mas a reportagem apurou que se trata de Marcos Luís Berghann, 34 anos.

Berghann era o motorista do Honda Civic, um veículo que consta em ocorrência de homicídio em Lajeado no mês de maio deste ano. Na carona, estava a esposa dele, Daniela Wizemann, e o filho do casal de quatro anos, que tem autismo. O menino — que não está tendo o nome divulgado — estava na cadeirinha e foi baleado na cabeça, no abdômen e na nádega. Ele está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica de um hospital de Porto Alegre.

Policiais federais também disse que em nenhum momento Berghann os questionou sobre o estado de saúde do filho. O Celta era conduzido pela Aline Schimit Pirola. A filha dela, uma menina de dois anos, também estava no veículo, mas não se feriu. Ela foi levada pela prefeita de Cristal, Fábia Richter, para uma unidade de saúde na cidade. O Conselho Tutelar de Lajeado foi acionado.

Um terceiro veículo foi achado em Barra do Ribeiro. A polícia investiga se tem relação com a ocorrência. Além disso, não está descartado o envolvimento de mais pessoas na tentativa de resgate dos assaltantes de banco. 

Cerca de cem policiais federais e do Bope continuam fazendo buscas nas proximidades do município de Dom Feliciano na tentativa de capturar os bandidos escondidos.


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