Pastor Everaldo Pereira é preso e MPF divulga que grupo usou laranja, depósitos fracionados, offshore e imóveis para lavar dinheiro
O Pastor Everaldo, é o presidente nacional do PSC e foi preso durante uma operação realizada nesta semana; Ele foi candidato à Presidência da República no ano de 2014 e também ao Senado em 2018
O Pastor Everaldo, é o presidente nacional do PSC e foi preso durante uma operação realizada nesta semana. Ele foi candidato à Presidência da República no ano de 2014 e também ao Senado em 2018. Em nota, a defesa do pastor declarou que ele “sempre esteve à disposição de todas as autoridades e reitera sua confiança na Justiça”.
As autoridades cumprem ao todo, 17 mandados de prisão, sendo que seis destes são preventivas, 11 são temporárias, e 72 de busca e apreensão. Além dessas medidas, existe um outro inquérito, que o ministro do STJ Jorge Mussi, autorizou o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão no estado do Piauí, com o objetivo de coletar provas sobre um suposto esquema de nomeação de funcionários fantasmas no governo fluminense para o desvio de dinheiro público.
Além do Piauí, os mandados estão sendo cumpridos também em outros endereços. Os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Distrito Federal têm operações em andamento.
Envolvimento de grupos comandados pelo Pastor Everaldo Pereira
O Pastor Everaldo Pereira comandava grupos, que usaram laranjas laranjas, imóveis, offshore e depósitos fracionados para lavar o dinheiro desviado de contratos do governo do RJ, afirma o Ministério Público Federal (MPF). O político e seus dois filhos, Filipe Pereira e Laércio Pereira, foram presos nesta sexta-feira (28) na Operação Tris in Idem, que também determinou o afastamento do cargo do governador Wilson Witzel (PSC-RJ).
Relatórios de inteligência financeira mostram R$ 884 mil em depósitos fracionados em dinheiro nas contas de duas empresas controladas por Everaldo e os filhos. As movimentações apontam para esquemas anteriores à chegada de Witzel ao poder. Segundo a denúncia do MPF, Everaldo “realizou dezenas de depósitos em espécie, em valor fracionado, de modo a dissimular o total da movimentação, em atividade típica de lavagem de capitais”.