Operação Golfinho se aproxima de mil salvamentos na temporada
Número representa 56% do total da edição anterior, que totalizou 1.699
O mar de água límpida e as temperaturas altas acabaram por aumentar o descuido dos banhistas dentro da água, no litoral Norte. Apenas nesse final de semana, foram registrados 241 salvamentos na área coberta pela Operação Golfinho. As guaritas com maior número foram a 2 e 9, ambas em Torres, respectivamente, com 25 e 20 casos; e a 73, em Capão da Canoa, com 19. Desde que as ações da Operação Golfinho tiveram início, em 17 de dezembro, foram 957 salvamentos, o que representa 56% do total da edição anterior, que totalizou 1.699. Segundo o relatório, o maior número de ocorrências envolve jovens entre 11 e 20 anos, diferente de outros anos, quando a faixa etária era maior. Os horários mais perigosos são entre 16h30min e 19h.
Segundo o major Everton de Souza Dias, chefe da comunicação da Operação Golfinho, o comportamento dos banhistas foi o que mais influenciou. A orientação é de que as pessoas fiquem na faixa mais próxima da areia, evitando cair em um buraco, e que respeitem a sinalização das bandeiras nas guaritas. Inclusive a preta, que denota que o banho não é permitido, vem sendo afixada dentro do mar, para garantir a atenção do veranista.
Ele destacou ainda que no final de semana foram registradas algumas situações que a sinalização do salva vidas não foi respeitada pelos banhistas. “O apito serve para indicar que a pessoa se encontra em uma área de risco. Esse aviso deve ser respeitado para a segurança do próprio banhista”, afirmou. Outra dica é, ao chegar à praia, sempre conversar com o salva vidas sobre os pontos mais seguros para o banho e se houve alguma alteração que necessite de atenção especial, como buracos ou repuxos. “Prudência é essencial no mar”, enfatizou.