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Camaquã estuda implantação de usina para transformar lixo em tijolos

Secretário do Meio Ambiente e Prefeito falaram sobre instalação de usina para reciclar e processar lixo de Camaquã, criando placas, telhas e tijolos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 09/05/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Prefeitura de Camaquã planeja usina para transformar lixo em placas e tijolos ecológicos
Prefeitura de Camaquã planeja usina para transformar lixo em placas e tijolos ecológicos

Você já imaginou transformar o seu lixo em material para construir telhas e tijolos? A Prefeitura Municipal de Camaquã está realizando um estudo para que essa possibilidade se torne real. Em entrevista exclusiva ao programa Controle Geral, da ClicRádio, representantes do Poder Executivo falaram sobre o assunto.

O programa apresentado por Alvorino Osvaldt recebeu Ivo de Lima Ferreira, prefeito Municipal, acompanhado do secretário do Meio Ambiente, Endrigo Ribeiro da Cunha. Eles falaram sobre a possibilidade da implantação de uma usina que transforma lixo em telhas, placas e tijolos ecológicos.

O tijolo ecológico, por exemplo, é um modelo de tijolo que promove impacto ambiental positivo, reduzindo o consumo de materiais diversos na área de construção e aplicando conceitos de sustentabilidade na sua fabricação e durante a execução da obra.

O tijolo, bem como as telhas e os blocos produzidos com esse material, podem ser produzidos a partir de resíduos gerados pela construção, permitindo reaproveitamento de grande parte destes materiais.

Na entrevista, o prefeito e o secretário destacaram que será necessária a busca por emendas parlamentares para que o projeto seja posto em prática.

Uma vez instalada e produzindo, tilojos, telhas e placas podem ser utilizados em reformas de prédios públicos, praças, ciclovias, calçadas e escolas.

Assista a entrevista e saiba mais sobre o projeto:

Exemplos pelo Brasil

A chamada Usina de Processamento de Resíduos (UPR) foi implantada em alguns municípios do Brasil. É o exemplo de Paragominas, no estado do Pará, com cerca de 115 mil habitantes. A cidade processa aproximadamente 135 toneladas de lixo por dia.

Outro exemplo acontece em São Bento do Sul, no interior de Santa Catarina. A Usina de processamento de lixo de São Bento do Sul está em pleno funcionamento e foi projetada com missão inicial de reduzir em até 95% a quantidade de resíduos destinados ao aterro sanitário do município, por meio do processo de separação de materiais. 

Os resíduos orgânicos seguem para um reservatório, onde permanecem durante um prazo determinado gerando os gases que serão queimados no biodigestor, e os resíduos sintéticos seguem pelo processo de transformação, onde o ‘flake’ (massa gerada através de calor com processo mecânico) é transformado em peças pré-moldadas como meio-fio, tampas, tijolos e tubos.

Depois de todo o processamento do lixo, existe a produção de adubo e fertilizantes orgânicos que podem ser utilizados na agricultura, fomentando o agronegócio e a agricultura familiar.

A separação do lixo

O processo passa por quatro etapas. Primeiro, o lixo é colocado em uma esteira, onde são separados os materiais que podem ser reciclados de outra forma (como plástico, metal, papel), daqueles que não poderiam ser reaproveitados com os métodos tradicionais. Depois, o lixo não reciclável é triturado, podendo ser ainda misturado a restos de materiais de construção.

Após essa etapa, é acrescentada a cola, que faz a mistura virar uma massa homogênea. Por fim, a massa passa por um molde, onde é transformada em tijolos, telhas, pisos, vigas e outros materiais, que ficam prontos para utilização após passar por um tempo de secagem ao sol.

Confira um exemplo que funciona em Londrina:


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