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05 de outubro de 2024
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Saiba qual a diferença entre Ciclone, Tufão, Furacão e Tornado

Assista o vídeo e entenda as diferenças entre os fenômenos meteorológicos Ciclone, Tufão, Furacão e Tornado


Por Redação Clic Camaquã Publicado 17/05/2022
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Saiba qual a diferença entre ciclone, tornado, furacão e tufão
Foto: Ilustrativa

Você sabe qual a diferença entre ciclone, tornado, tufão e furacão? Os fenômenos meteorológicos que podem ser destrutivos tem semelhanças e diferenças. A principal semelhança é que nenhum deles é bem-vindo ou desejado em região alguma do Mundo.

Nesta semana, o Sul do Brasil entrou em alerta pela possível chegada do ciclone Yakecan. Com a chegada do fenômeno, o Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de perigo para todo o Litoral Gaúcho e afirmou também que existe a possibilidade de que o ciclone se transforme em um furacão.

A diferença entre eles, basicamente, é a intensidade. Assista:

Para começar, é preciso lembrar que o Furacão e o Tufão são o mesmo fenômeno, porém em localizações distintas. Quando ocorre na porção leste do Oceano Pacífico ou no Oceano Atlântico, é chamado de Furacão, quando ocorre na porção oeste do Pacífico, é chamado de Tufão.

Eles caracterizam-se por serem ventos muito fortes, com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h, com um diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km.

Os tornados, por sua vez, são mais intensos e destrutivos que os furacões, porém apresentam tamanho e duração menores. O seu diâmetro não ultrapassa 2 km e a sua duração é, em média, de 15 minutos, enquanto os furacões podem durar por vários e vários dias.

Apesar disso, as velocidades dos tornados são bem maiores, podendo ultrapassar 500 km/h, o que eleva o seu poder de destruição. Os tornados só podem ser considerados como tal se tocarem o solo, caso contrário, são chamados apenas de “funis”.

Além disso, também é importante lembrar que tornados, furacões e tufões são apenas alguns dos tipos de ciclones. As denominações são subtipos dos ciclones tropicais, isto é, aqueles ciclones que ocorrem ao sul do Trópico de Câncer e ao norte do Trópico de Capricórnio, existindo também os ciclones extratropicais.

Alerta da Defesa Civil

Um ciclone extratropical se intensifica em direção ao Rio Grande do Sul, e o Estado pode registrar rajadas de até 110 km/h, entre terça-feira (17/5) e quarta-feira (18/5).

As rajadas de vento sopram com forte intensidade em boa parte do Estado, especialmente na faixa Leste, deixando o mar agitado.

De acordo com a Sala de Situação, a umidade poderá causar chuva nas maiorias das regiões gaúchas, podendo ser pontualmente forte entre a região Sul e a Região Metropolitana.

Também não se descarta a ocorrência de chuva congelada em pontos isolados e de neve nos Campos de Cima da Serra.

Na madrugada de quarta (18/5), as chuvas pontualmente fortes e as rajadas intensas continuam na faixa Leste, mas gradualmente perdem intensidade, com o deslocamento do sistema para Santa Catarina.

A tendência é que o tempo estável volte a atuar na quinta (19/5).

Centro DefesaCivil
Condições são acompanhadas direto do Centro de Operações da Defesa Civil – Foto: Reprodução / Palácio Piratini

O Estado pode registrar temperaturas baixas ao longo da semana, com previsão de temperaturas mínimas de 3 °C na Serra e 9 °C na região da Campanha.

A Defesa Civil recomenda atenção especial às comunidades em situação de vulnerabilidade social, idosos, enfermos, crianças e animais domésticos.

Estado em alerta

Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de grande perigo de vendaval. Confira o alerta:

“INMET publica aviso iniciando em: 17/05/2022 12:00. Vento variando acima de 100 km/h. Grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, de queda de árvores e grandes transtornos no transporte rodoviário. Grande impacto em plantações”

O ciclone é classificado como subtropical (centro quente em superfície em superfície e frio em altitude) pela Marinha do Brasil. Uma vez que se trata de um ciclone anômalo (subtropical ou tropical), e não o convencional e frequente extratropical, que não é nomeado, o sistema recebe o nome de Yakecan, o “som do céu” na língua tupi-guarani.

Confira o alerta da MetSul:

Clique aqui e leia mais.


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