Ciclone Yakecan causa primeira morte no Uruguai e deixa um desaparecido
Ciclone Yakecan provoca vento intenso, que castiga o Uruguai e o Rio Grande do Sul e tende a piorar no território gaúcho nas próximas horas
O ciclone Yakecan, que se aproxima do Rio Grande do Sul, já chegou ao Uruguai e deixou uma morte na manhã desta terça-feira, 17 de maio. Um homem de 24 anos acabou perdendo a vida depois que uma palmeira caiu no telhado de sua casa em decorrência do vento forte.
Um vizinho explicou que ouviu o barulho e saiu para ajudar. “Encontrei outros vizinhos que estavam procurando uma maneira de tirá-lo, sua esposa fugiu e foi salva”, disse ele ao canal 4 de Montevidéu.
O Sul e o Leste do Uruguai foram colocados em alerta laranja por vento de até 130 km/h pelo Instituto Uruguaio de Meteorologia.
A MetSul e o Inumet alertaram que os departamentos de Rocha e Maldonado devem ser os mais castigados pelo vento hoje.
As rajadas se aproximavam de 100 km/h na manhã de hoje em Punta del Este e o vento intenso levou muita espuma do mar para a orla na cidade e no balneário vizinho de Piriápolis.
TEMPO | Impressionantes imagens de como ficou a orla de Piriápolis, departamento uruguaio de Maldonado, com a orla tomada de espuma do mar carregada pelo forte vento do #ciclone. #Yakecan https://t.co/Mo9WtEdajM
— MetSul.com (@metsul) May 17, 2022
Ciclone chega ao RS
De acordo com o meteorologista Luis Fernando Nachtigal, da MetSul, o “pior vento” do ciclone ainda está por vir. A ventania tende a se intensificar a partir do final da tarde desta terça-feira (17).
“Estamos com rajadas por vezes intensas apenas com a aproximação de Yakecan, mas será principalmente na noite de hoje que teremos as rajadas mais intensas e com maior potencial de danos e transtornos para a população como falta de luz”, alerta Nachtigall.
Em Porto Alegre, devido aos fortes ventos que sopram deste ontem à noite com a queda da pressão atmosférica na área oceânica, um barco de pescadores naufragou no Lago Guaíba. Um homem de 51 anos desapareceu nas águas.
Quatro homens, integrantes de um grupo de pesca, estavam em duas embarcações quando do naufrágio.
Os demais conseguiram chegar na margem em segurança. O irmão da vítima entrou em contato com os bombeiros que imediatamente deu início às buscas que prosseguiram ao longo de toda a noite no Guaíba.
O vento muito forte, que na manhã de hoje passava de 60 km/h no aeroporto e atingia intensidade maiores no Guaíba, dificultava as buscas.
Confira a previsão para região de Camaquã: