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Mães Pet: Entenda como funciona o instinto materno no mundo dos bichos

Os comportamentos maternais que protegem o filhote e auxiliam na perpetuação da espécie também ocorrem entre animais de diferentes espécies


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 01/06/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Galinha cuida de filhotes de cachorro. Foto/ Arquivo Pessoal

Há quase um ano, um caso em Jaraguá do Sul (SC) chamou atenção dos moradores da região e apaixonados por animais: uma galinha decidiu se tornar “mãe adotiva” dos filhotes de uma cadela que vivia na mesma propriedade.

Quem conta essa história é a livreira Maristela Klutckowski, que acompanhou tudo e, no final, decidiu adotar a cadela, nomeada de Mel:

“Ela estava na rua com um outro cachorro com coleira. Eu alimentava os dois pela manhã e à noite, quando passava pelo local ao ir e voltar do trabalho. Até que um dia os dois sumiram e eu já tinha visto, antes disso, ela cruzando com outro cachorro. Então eu consegui a castração da Mel pela prefeitura e saí em busca do pet”, diz.

Foto: Arquivo Pessoal/ Maristela Klutckowski/ Reprodução

Maristela então os encontrou próximo à casa do cão de coleira e conversou com o tutor do outro animal para pedir um lar temporário à Mel até que ela pudesse ser castrada – o que ainda não poderia acontecer porque a cadela estava grávida.

Ele e a família cuidaram da cadela em sua propriedade até que os filhotes estivessem prontos para adoção, e foi neste momento que uma nova personagem entrou na história: a galinha.

“Ela era da família (do tutor) e, logo que os filhotes nasceram, ela imediatamente acolheu os pequenos. Fazia frio de 5°C naquela época e ela foi uma mãe adotiva muito especial”, conta.

A ave entrava no ninho para proteger os filhotes de cachorro, inclusive os colocando debaixo de suas asas, como se estivesse chocando ovos. Era como uma maternidade dividida, porque Mel não sentia ciúmes e permitia tranquilamente a aproximação e o cuidado do outro animal.

“O tempo passou, os filhotes foram crescendo e a galinha continuava a cuidar deles mesmo eles a mordiscando. À medida que os filhotes foram sendo doados a lares responsáveis, a galinha foi adoecendo, não comia mais, não bebia, só ficava amuada na antiga casinha – até que se foi”, diz Maristela, explicando que a ave morreu por depressão após ter sido separada dos cachorros.

A relação que a galinha estabeleceu com os filhotes levanta um questionamento: o instinto materno acontece também no universo pet – e, se existe, também ocorre entre diferentes espécies? A resposta é sim, segundo a médica-veterinária Juliana Gil, mestre em etologia e bem-estar animal:

“Os animais têm, sim, instinto materno. Ele é importante, inclusive, do ponto de vista evolutivo, para continuidade daquela espécie. E eles manifestam esse instinto de formas muitas vezes similares às nossas, mas sempre buscando a proteção”, diz.

Essa proteção e esse cuidado acontecem, por exemplo, por meio da amamentação, da estimulação física e mental, da providência de um abrigo e alimento, da agressão contra intrusos e da limpeza. “No caso da cadelinha ou da gata que lambe, ela está ali fazendo um controle higiênico para diminuir a chance de doenças, por exemplo”, diz

Adoção por um indivíduo de espécie diferente

Juliana diz que, embora não seja incomum presenciar um animal cuidando de filhotes de outra espécie, não há muitos estudos que se debruçam sobre o comportamento e que se trata de algo difícil de explicar, já que alguns cenários trazem um predador natural da espécie como mãe ou pai “adotivos”.

“Mas, possivelmente, esse cuidado acontece porque aquele animal está agindo sob efeito do instinto materno e está reconhecendo o filhote como dele. Então o bicho cuida, muito provavelmente porque apresenta uma ocitocina alta”, diz.

Já Sabina defende que há duas razões possíveis por trás deste comportamento. A primeira é através da ativação do instinto maternal via estímulo ambiental – quando, por exemplo, um animal apenas vê ou sente cheiro do filhote e já ativa as cascatas neuroendócrinas para liberação de ocitocina, prolactina, serotonina e outros hormônios.

“A segunda forma é quando o animal tem um pico de hormônio, por distúrbio endócrino pontual ou outra situação metabólica, e o comportamento maternal fica muito aflorado. Alguns adotam bichos de pelúcia, por exemplo. Se tiver um filhote por perto, pronto! A adoção será rápida e natural”, diz Sabina.

Ela explica ainda que um conjunto de fatores se entrelaçam para construir o comportamento materno, e quanto maior o potencial alomaternal genético, maior a chance de adoção interespecífica.

“A ocitocina e a prolactina participam, mas não são os únicos responsáveis. Ou seja, existem supermamães por aí, de todas as espécies, e elas já nasceram assim. O estímulo ambiental é só um disparador, mas o seu corpo já está pronto para liberar grandes doses de amor e cuidado”, afirma.

Texto: Page Vida de Bicho.


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