Família precisa de ajuda para manter gatos, em Tapes
Sem apoio, mãe e filha cuidam de cerca de 70 gatos e mais dez cachorros
Mãe e filha estão passando por uma situação complicada em Tapes, no Sul do Estado, onde vivem. A casa onde residem, localizada na rua Professor Luis Vieira, no Centro do município, é local de frequentes abandonos de gatos. Apenas com a ajuda de duas veterinárias, que realizam a castração e o primeiro atendimento dos animais, Juliana Baum, de 30 anos, e Eliana Baum, 58, não têm condições adequadas para conseguirem manter os animais. O problema já se agravou de forma que passaram dificuldades para se alimentarem no último mês.
“Mês passado ocorreu algo que nunca tinha acontecido: chegamos a passar fome”, desabafou Juliana. Segundo ela, há 70 gatos e dez cachorros que atualmente estão sob os seus cuidados e de sua mãe. “Não temos condições de mantê-los. Não podemos nem cozinha, ou comer na mesa”, afirmou. As condições de higiene do local são alarmantes. Com o excesso de animais, há dejetos em todos os cômodos da casa. “Não tem como controlar. Se limpamos um lugar, estão fazendo as necessidades em outro”, argumentou.
Conforme Juliana, diversos setores do poder público já foram procurados na busca de auxílio. “Fomos na prefeitura, Ministério Público, Secretaria de Vigilância Sanitária, entre outros. Todos sabem do caso, mas afirmam ser responsabilidade da prefeitura”, disse. Juliana, que é proprietária de um pet shop na cidade, relata que ela e a mãe arcam com a alimentação, medicamentos e vacinas dos animais. “A situação é desumana, e elas não têm apoio algum”, desabafou a veterinária Fernanda Oppitz.
Enquanto Eliana recebe um salário mínimo de aposentadoria, Juliana afirma que seu estabelecimento mantém um rendimento irregular. “O movimento está fraco”, justificou. Para a melhora da situação, ela diz que seria necessário um apoio mensal para compra de ração e a arrecadação de verba para a montagem de um gatil, nos fundos da casa. “Precisamos de R$ 6 mil para o material e mais a mão de obra”, disse. Quem quiser fazer uma doação, pode entrar em contato com a Juliana pelo telefone (51) 9682-1760, ou com a Eliana, no número (51) 9759-4162.
