Marcelinho Carioca afirma ter sido coagido para gravar vídeo que viralizou após sequestro
No relato do ex-jogador do Corinthians, ele e a amiga teriam sido vítima de um sequestro relâmpago e passaram 30h em cativeiro, mas que não teria sido agredido. Os criminosos conseguiram obter R$40 mil do ex-atleta
Após ser resgatado do sequestro, Marcelinho carioca concedeu uma entrevista coletiva na noite desta segunda-feira (18), para dar a sua versão sobre o rapto.
De acordo com o ex-jogador, o sucedido ocorreu no sábado (16), após o evento de pagode “Tardezinha” do cantor Thiaguinho, a Neo Química Arena, Itaquera (SP). Segundo o mesmo, ele teria sido abordado pelos sequestradores no momento de entregar os ingressos do show de domingo para uma amiga.
No vídeo que circulou pelas redes, o ex-atleta aparece ao lado de uma mulher e falava que havia sido sequestrado pelo marido dela devido a um envolvimento amoroso. Durante a coletiva, Marcelinho afirmou que só disse aquilo devido as ameaças dos bandidos.
Sou jornalista e jornalista tem que trabalhar na veracidade dos fatos. Antes de publicar, apure. A Thaís é minha amiga há três anos, ela é íntegra e conheço o ex-marido dela. Não temos nada. Fui no show do Thiaguinho, sai de lá no sábado e conversei com ela e com outro pessoal. Fui entregar os ingressos de domingo, já que tinha um compromisso e não poderia comparecer. Quando eu fui deixar os ingressos na casa dela, chegaram três indivíduos e me abordaram. Tomei uma coronhada na cabeça e depois não vi nada. Fui levado no meu próprio carro.
O ex-atleta acrescentou ainda:
Se você tem uma arma apontada para sua cabeça, o que você responde? Eu fui obrigado a falar aquilo. A Thaís é guerreira, de fibra e só temos amizades
No relato do ex-jogador do Corinthians, ele e a amiga teriam sido vítima de um sequestro relâmpago e passaram 30h em cativeiro, mas que não teria sido agredido. Os criminosos conseguiram obter R$40 mil do ex-atleta.
Segundo a Polícia Civil, até o momento, cinco pessoas foram presas em flagrante, mas o delegado afirma que outros indivíduos participaram do crime e que a investigação continua.