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Loja investigada por racismo tinha código para discriminar clientes e alertar funcionários

Polícia Civil divulgou que o código "Zara Zerou" era anunciado no interfone assim que um cliente fora do padrão desejado da loja entrava no local; saiba mais


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 20/10/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A Polícia Civil do Ceara descobriu através de investigações que a loja Zara tem um código para descriminar clientes e alertar funcionários. As investigações inciaram depois que a delegada Ana Paula Barroso foi impedida de entrar em uma das lojas da rede Zara, do Shopping Iguatemi de Fortaleza, pelo gerente do local.

Ela poderia ter dado voz de prisão ao funcionário, mas preferiu registrar boletim de ocorrência pelo crime de racismo. Depois que o inquérito foi aberto, o shopping cedeu o material gravado pelo circuito interno, mas a loja havia se recusado. Por isso, foi preciso que a Justiça expedisse um mandado de busca e apreensão.

De acordo com o delegado geral da PCCE, Sérgio Pereira,  testemunhas (entre ex e atuais funcionários da Zara) relataram, durante depoimento, que o código “Zara zerou” era disparado no alto-falante da loja quando entrava um cliente fora do padrão desejado pela loja, que poderia colocar a segurança em risco.

“A partir de então, essa pessoa era acompanhada pelos funcionários, não para ser atendida, mas naquela situação de vigilância ininterrupta. Porque ela saiu do perfil de cliente e passava a ser tratada como o perfil de suspeita.”, afirmou Sérgio Pereira, Delegado geral da Polícia Civil do Ceará.

Pessoas negras e as julgadas como “mal vestidas” eram o alvo do código “Zara zerou”, de acordo com as investigações. O Inquérito Policial sobre o caso terminou com o indiciamento do gerente português Bruno Filipe Simões Antônio, de 32 anos, pelo crime de racismo. 

A Zara Brasil respondeu  divulgou uma nota para responder o caso, confira:

“A Zara Brasil, que não teve acesso ao relatório da autoridade policial até sua divulgação nos meios de comunicação, quer manifestar que colaborará com as autoridades para esclarecer que a atuação da loja durante a pandemia Covid-19 se fundamenta na aplicação dos protocolos de proteção à saúde, já que o decreto governamental em vigor estabelece a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes públicos. Qualquer outra interpretação não somente se afasta da realidade como também não reflete a política da empresa. A Zara Brasil conta com mais de 1800 pessoas de diversas raças e etnias, identidades de gênero, orientação sexual, religião e cultura. Zara é uma empresa que não tolera nenhum tipo de discriminação e para a qual a diversidade, a multiculturalidade e o respeito são valores inerentes e inseparáveis da cultura corporativa. A Zara rechaça qualquer forma de racismo, que deve ser combatido com a máxima seriedade em todos os aspectos.”


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